Desaparecimento de Flávio de Castro Souza: Governo de MG pede apoio ao Itamaraty

Desaparecimento de Flávio de Castro Souza: Diário do Estado solicita informações ao Itamaraty

O governo de Minas Gerais está envolvido na busca por informações sobre o desaparecimento de Flávio de Castro Souza, fotógrafo brasileiro que sumiu em Paris no último dia 26 de novembro. O governador Romeu Zema enviou um ofício ao Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, solicitando esclarecimentos sobre as investigações em andamento. A preocupação com o caso se intensificou devido à falta de notícias sobre o paradeiro de Flávio, que foi visto pela última vez na capital francesa.

No documento encaminhado ao embaixador Bruno Bath, Zema pediu a intermediação da Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares e Federativos para manter o governo de Minas Gerais informado sobre o desenrolar das investigações. Além disso, o governador colocou o Executivo estadual à disposição dos familiares do fotógrafo e das autoridades envolvidas no caso para prestar apoio, se necessário. A inclusão de Flávio na Difusão Amarela da Interpol também tem gerado preocupação e mobilização para encontrar pistas sobre seu paradeiro.

Flávio de Castro Souza, de 36 anos, morador de Belo Horizonte, tinha uma passagem de volta ao Brasil marcada para a mesma data em que desapareceu na França. Sua presença na Europa era motivada por questões profissionais, já que o fotógrafo costumava viajar frequentemente a trabalho. O misterioso sumiço dele após ser visto em um apartamento temporário em Paris tem mobilizado autoridades dos dois países e levado a ações como a abertura e vistoria de suas malas pela Polícia Federal brasileira na capital francesa.

As mensagens trocadas por Flávio antes de desaparecer indicam que ele teve um incidente em uma ilha do rio Sena e precisou de cuidados médicos, o que poderia atrasar sua viagem de volta ao Brasil. As buscas realizadas pela polícia francesa em necrotérios, hospitais e até psiquiátricos não trouxeram novidades sobre o paradeiro do brasileiro. Diante desse cenário, o apoio do governo mineiro e a solicitação de informações ao Itamaraty se tornam essenciais para elucidar o mistério envolvendo o desaparecimento de Flávio de Castro Souza. Acompanhe as atualizações sobre o caso com o Diário do Estado.

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Secretaria de Educação de MG garante atendimento sem mudanças para próximo ano letivo

‘Atendimento sem alterações para o próximo ano letivo’, diz Secretaria Estadual de Educação sobre transferência de escola em MG

Prefeitura teria pedido a unidade onde está a Escola Estadual São Luiz Gonzaga de volta para o Estado. Pedido foi feito pela futura administração, que tomará posse em 2025.

A Escola Estadual São Luiz Gonzaga, em Elói Mendes (MG) recebeu autorização para continuar funcionando no prédio cedido pela prefeitura. A Secretaria Estadual de Educação garantiu que não haverá alterações no próximo ano letivo e que aguarda a oficialização do pedido de devolução do prédio.

A transferência proposta para a Escola Brasileira Alves Pereira causou revolta e preocupação entre alunos, pais e professores. Porém, a Secretaria de Educação manteve o fluxo de atendimento sem mudanças para o próximo ano letivo, após diálogo com a comunidade escolar.

Segundo informações da EPTV, afiliada Globo, o Ministério Público recebeu as respostas dos ofícios enviados à Câmara Municipal e a Elói Mendes. Após uma audiência pública, a Câmara informou que não houve pedido de desocupação do prédio ou encerramento das atividades da escola pela administração municipal atual.

O MP abriu um procedimento administrativo para acompanhar a situação, mas ressaltou que não há prejuízo ao direito à educação, uma vez que todos os alunos serão remanejados para uma escola próxima com estrutura adequada. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional permite ao Estado a liberdade organizacional e gestão das escolas.

Quanto à denúncia de irregularidade devido ao pedido de devolução do prédio pela próxima gestão, o MP esclareceu que não há formalização nos autos do procedimento. Até o momento, o prefeito e a vice-prefeita eleita não deram retorno sobre o assunto.

A Escola Estadual São Luiz Gonzaga conta com mais de 400 estudantes e atualmente funciona em prédio cedido pela prefeitura. Um termo de permissão de uso foi assinado em 2020 entre a prefeitura e a Secretaria de Educação do Estado, com cláusulas permitindo a rescisão a qualquer momento.

A comunidade de Elói Mendes manifestou-se nas ruas da cidade em apoio à permanência da escola no prédio atual. A Câmara Municipal solicitou informações à prefeitura e às escolas envolvidas, além de marcar uma reunião com o Ministério Público para tratar do assunto.

Em meio às discussões, o prefeito atual e a vice-prefeita eleita se posicionaram de forma divergente em relação ao pedido de devolução do prédio. Enquanto o prefeito alega não ser o autor do pedido, a vice-prefeita afirma que a futura administração solicitou o espaço visando economia nos gastos públicos e melhores condições para os alunos e professores. A prefeitura oferecerá suporte durante a mudança e garantirá a transição dos estudantes para um ambiente escolar mais adequado.

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