‘Descer pra BC’: Hit sertanejo feito no Paraná atinge o Top 1 e marca carreira de dupla com 10 anos de estrada

‘Descer pra BC’: hit que pegou top 1 no Brasil foi feito no Paraná e marca carreira de dupla que está na estrada há 10 anos

Música de Brenno e Matheus viralizou e já alcançou mais de 19 milhões de reproduções.

‘Descer pra BC’: hit que pegou top 1 no Brasil foi feito no Paraná

‘Descer pra BC’: hit que pegou top 1 no Brasil foi feito no Paraná

Com o hit “Descer pra BC”, a dupla sertaneja Brenno e Matheus, do Paraná, está vendo um sonho se tornar realidade após 10 anos de carreira.

A música, que fala de uma viagem para Balneário Camboriú (SC) no final do ano, viralizou nas redes sociais e alcançou, no último domingo (8), o Top 1 da playlist “Top Brasil” do Spotify – lista atualizada todos os dias com hits no país. Na quinta (12), a música somava mais de 19 milhões de reproduções.

De acordo com os artistas, o viral veio depois nomes influentes nas redes fazerem “trends” com a música. Entre os artistas que ajudaram na “explosão” estão o cantor Zé Felipe, filho de Leonardo, e a empresária e influenciadora digital Virgínia Fonseca, esposa de Zé Felipe.

Os cantores são naturais de Astorga, no norte do Paraná e atualmente residem em Maringá, na mesma região. A composição, também feita no estado por João Dalzoto e DJ Ari SL, mistura o sertanejo com uma pegada de eletrônico.

Conforme os cantores, a ideia de citar ‘BC’ na música veio de uma admiração que eles têm pela cidade, que fica no litoral norte de Santa Catarina e é conhecida como ‘Dubai Brasileira’ pelas construções luxuosas, arranha-céus e vida noturna agitada. Matheus conta que conheceu a cidade depois de adulto e teve uma conexão instantânea.

A história de Brenno e Matheus começou em 2014 em Astorga, mesmo município onde nasceram os cantores Chitãozinho e Xororó. O que uniu eles, entretanto, foi um motivo inesperado.

Em uma véspera de Natal, Brenno tinha um show agendado, mas o parceiro com quem costumava se apresentar não compareceu. Em busca de uma solução, recorreu a Matheus, que era um conhecido, para ocupar o lugar de segunda voz.

A improvisada parceria deu certo e o show foi feito. Após mais seis apresentações juntos, os dois decidiram unir forças e formar oficialmente a dupla. Desde então, estão juntos colecionando histórias e superando desafios que artistas enfrentam.

O sucesso de Descer pra BC gerou uma onda de paródias e adaptações criativas. Uma delas foi publicada pelo Governo do Paraná, composta pelo cantor Ewerton Assunção, que fez uma versão da música substituindo Balneário Camboriú pela praia de Caiobá, em Matinhos, no litoral do estado, aproveitando para fazer propaganda de cidades turísticas do estado.

Para Brenno e Matheus, essas releituras são vistas de forma extremamente positiva.

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Ministério Público contesta legalidade do Programa Parceiro da Escola no Paraná: entenda as irregularidades e polêmicas na terceirização da gestão educacional

O Ministério Público solicitou a nulidade do edital que estabelece o Programa Parceiro da Escola no Paraná. O órgão apontou diversas irregularidades relacionadas ao programa, como a ausência de previsão de formato de prestação de contas e de estudos técnicos sobre os valores envolvidos. O Governo do Estado defende que as contratações foram realizadas de forma pública e transparente, mesmo diante das críticas do MP.

A proposta do Programa Parceiro da Escola visa a terceirização da gestão de colégios estaduais, envolvendo a administração administrativa das escolas e a gestão dos terceirizados na limpeza e segurança. O valor total dos contratos com as três empresas aprovadas ultrapassa R$ 2,1 bilhões. Porém, segundo o Ministério Público, a falta de critérios objetivos para prestação de contas e a terceirização de direitos fundamentais foram apontadas como inconstitucionais.

O órgão destacou que a educação é uma atividade-fim do Estado e, portanto, não pode ser terceirizada. Além disso, apontou a impossibilidade de uso da modalidade de licitação escolhida para o chamamento das empresas. A Secretaria de Estado da Educação defendeu a legalidade do programa, alegando que as contratações foram transparentes e aprovadas por ampla maioria na Assembleia Legislativa do Paraná.

Três empresas privadas foram credenciadas para fazer a gestão das escolas estaduais, sendo responsáveis pela administração delineada previamente. A Apogeu, Tom Educação com apoio do grupo Positivo e Rede Decisão, e Salta foram as empresas habilitadas para a realização dessas atividades. A assinatura dos contratos estava prevista para ocorrer em determinadas datas e as empresas devem iniciar suas atividades nas escolas em breve.

O Programa Parceiro da Escola enfrenta críticas e questionamentos quanto à sua legalidade e eficácia. A controvérsia em torno da terceirização da gestão das escolas estaduais no Paraná envolve não apenas aspectos burocráticos e legais, mas também a qualidade e o comprometimento com a educação pública. Os desdobramentos desse processo devem continuar sendo acompanhados de perto pela sociedade e pelas instituições envolvidas.

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