Descoberta da Nasa: Nova imagem revela o funcionamento da misteriosa ‘mão de Deus’

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A origem desse pulsar remonta a uma explosão estelar resultante da morte de uma estrela massiva que entrou em colapso após esgotar seu combustível nuclear, gerando uma supernova. O núcleo remanescente deu origem ao pulsar denominado B1509-58, enquanto as camadas externas foram dispersas pelo espaço. Este objeto carrega consigo um campo magnético cerca de 15 trilhões de vezes mais intenso que o da Terra, tornando-o um ‘dínamo’ cósmico capaz de liberar ventos de elétrons e partículas que moldam a nebulosa ao seu redor. A nova imagem, fruto da sobreposição de diferentes observações, revela a interação energética entre o pulsar e os restos da supernova RCW 89. Os dados de rádio do ATCA aparecem em vermelho, enquanto os raios-X do Chandra em azul, laranja e amarelo, com a emissão óptica de gás de hidrogênio em dourado.

Os cientistas não só identificaram filamentos de rádio alinhados ao campo magnético da nebulosa, mas também observaram diferenças significativas entre as emissões de rádio e raios-X. Um ponto intrigante é a ausência de sinal de rádio em uma região de intensa emissão de raios-X, identificada como sendo a onda de choque da supernova. Em seu estudo, os pesquisadores ressaltaram que, embora as supernovas jovens costumem brilhar em ondas de rádio, esse comportamento não é observado em RCW 89. A nova imagem da ‘mão cósmica’ ou ‘mão de Deus’, registrada pela Nasa, é intrigante e mostra a complexidade dos fenômenos celestes. Com filamentos de rádio alinhados ao campo magnético da nebulosa, é possível deduzir que esses traços são consequência da interação entre os ventos do pulsar e os destroços da supernova. A combinação de tecnologia avançada e análises detalhadas revela um panorama fascinante da interação cósmica.

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