Desde 1º de janeiro, a Síndrome de Burnout passou a ser considerada doença ocupacional, sendo incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com isso, trabalhadores acometidos pela doença, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, passam a ter os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários assegurados no caso das demais doenças relacionadas às atividades profissionais. A Síndrome de Burnout trata-se de um desgaste que prejudica os aspectos físicos e emocionais da pessoa, levando a um esgotamento profissional. O distúrbio foi mencionado na literatura médica pela primeira vez em 1974, pelo psicólogo norte-americano Freudenberger que descreveu os sintomas que ele e seus colegas estavam enfrentando. Para te ajudar a identificar possíveis indícios da Síndrome de Burnout, preparamos uma lista com 10 de seus principais sintomas. Caso se identifique com alguns deles procure a ajuda de uma especialista!
10. Pensamentos negativos constantes
É muito comum que as pessoas que estão passando pela Síndrome de Burnout sejam constantemente negativas, com sentimentos de as coisas não vão dar certo.
9. Cansaço físico e mental
É comum que os acometidos pela síndrome sintam cansaço constante e excessivo tendo grandes dificuldades para realizarem atividades simples.
8. Falta de vontade
Uma característica muito comum desta síndrome é falta de motivação e vontade, principalmente relacionada a atividades sociais que envolvem o convívio com outras pessoas.
7. Dificuldade de concentração
A dificuldade está presente até em coisas “simples” e corriqueiras como concentrar-se no trabalho, tarefas diárias ou em uma simples conversa.
6. Falta de energia
Um dos sintomas que se manifesta na Síndrome de Burnout é o cansaço excessivo e a falta de energia para manter hábitos saudáveis, como ir na academia ou ter um sono regulado.
5. Sentimento de incompetência
Algumas pessoas podem ter o sentimento de que não se estão fazendo o suficiente dentro e fora do trabalho.
4. Incapacidade de se desligar do trabalho
Checar e-mails e mensagens antes de dormir, trabalhar finais de semana (sem que seja pedido pela chefia) etc, são alguns dos sinais.
3. Negação das próprias necessidades
Bom sono, alimentação adequada, tempo para o lazer tornam-se secundários, atitude que é vista como um sacrifício em nome de um bem maior.
2. Dificuldade para gostar das mesmas coisas
Também é normal que a pessoa sinta que já não gosta das mesmas coisas de que gostava anteriormente, como fazer uma atividade ou praticar um esporte, por exemplo.
1. Reinterpretação de valores pessoais
A família, os momentos de descanso, os hobbies, passam a ser vistos como coisas sem importância. A autoestima é medida apenas pelos resultados no trabalho.