Diamante roubado? Conheça lenda por trás de rocha em formato de elefante em Minas Gerais
A série de reportagens percorre trilhas na área de cobertura da emissora e traz curiosidades sobre os percursos. DE terá conteúdo exclusivo sobre cada trecho.
A segunda parada da série de reportagens “EPTV nas Férias: Trilhas”, que vai ao ar nesta quarta-feira (22), foi em Andradas (MG), onde uma pedra em formato de elefante é protagonista de uma lenda envolvendo um suposto roubo de diamante.
Até sábado (25), a EPTV desbrava trilhas com paisagens exuberantes e revela histórias inspiradoras no interior paulista e Sul de Minas Gerais. Há opções de todos os níveis, que incluem expedições com água, imersão histórica e experiências radicais.
Que lenda é essa? Moradores antigos de Andradas relataram que, na década de 80, era possível enxergar um brilho forte vindo da pedra. Por conta do formato que lembra muito o animal, o brilho passou a ser o “olho” do elefante.
Durante a passagem pela trilha, a equipe de reportagem descobriu que o brilho da “pedra preciosa” se intensificava em noites de lua cheia. Tudo mudou quando dois estrangeiros visitaram a cidade com um comportamento suspeito. Reza a lenda que os turistas passavam o dia explorando a região, subindo e descendo morro, enfrentando trilhas e conhecendo os complexos rochosos. Quando foram embora do país, o brilho desapareceu.
A cidade, no entanto, é rica em minerais. “Em Andradas tem muita bauxita, base para o alumínio; e minerais terras raras. São muitos tipos de minerais, que também variam de tamanho”, detalha Fábio. Ainda de acordo com o geólogo, Andradas é rica em rochas vulcânicas e, por isso, pode ter cristais maiores e mais chamativos. Sendo assim, a hipótese mais provável é que o olho do elefante era, na verdade, um grande quartzo.
E essa não é a única lenda da região. Assim como em outros lugares do país, as trilhas de Andradas são repletas de torres de pedras, nitidamente empilhadas por humanos, com rochas de diferentes tamanhos formando uma “casa” em miniatura. A prática é conhecida por quem pratica a atividade. Segundo Rogério, guia de turismo que acompanhou a reportagem no Sul de Minas, há duas versões para explicar a “arquitetura” rústica em meio às trilhas.