Descubra o que é o buraco gigante do tamanho de 60 Terras que surgiu no Sol

Descubra o que é o buraco gigante do tamanho de 60 Terras que surgiu no Sol

Um imenso vazamento negro surgiu na superfície do Sol, liberando correntes de radiação intensificadas, conhecidas como ventos solares, que estão diretamente impactando a Terra. O buraco, medindo 800 mil km, foi identificado na coroa solar, a camada mais externa da atmosfera do Sol, conforme revelado por imagens captadas pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (NASA) no último sábado, dia 2.

Segundo o portal de astronomia Space Today, o tamanho e a orientação dessa abertura temporária, que é maior que 60 Terras, são sem precedentes nesta fase do ciclo solar. Denominado como buraco coronal, a mancha escura começou a se formar próximo ao Equador do Sol no sábado e atingiu largura máxima de 800 mil km em apenas 24 horas, de acordo com informações do portal Spaceweather.com. Desde segunda-feira, dia 4, o vazio solar está direcionado diretamente para a Terra.

Inicialmente, os especialistas previram que esse buraco poderia desencadear uma tempestade geomagnética moderada (G2), capaz de causar apagões de rádio e exibições intensas de auroras nos próximos dias, conforme divulgado pelo Space Today. Contudo, o vento solar tem sido menos intenso do que o esperado, resultando em uma tempestade mais fraca (G1), pelo menos até o momento.

Os buracos coronais aparecem como áreas escuras na coroa solar em imagens solares de ultravioleta extremo e raios X suaves, de acordo com a Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

No domingo, 3, o Observatório de Dinâmica Solar da NASA compartilhou imagens nas redes sociais mostrando a atividade solar na semana anterior, incluindo o registro de uma tempestade geomagnética. Confira: 

“Eles parecem escuros porque são regiões mais frias e menos densas que o plasma circundante e são regiões de campos magnéticos unipolares abertos. Esta estrutura de linha de campo magnético aberta permite que o vento solar escape mais facilmente para o espaço, resultando em correntes de vento solar relativamente rápidas e é frequentemente referida como uma corrente de alta velocidade no contexto da análise de estruturas no espaço interplanetário”, explica a NOAA.

A duração exata do tempo que o buraco permanecerá no Sol ainda não está clara, conforme relatado pelo Space Today. Os buracos coronais podem se desenvolver em qualquer momento e local do Sol, mas são mais comuns e persistentes durante os anos próximos ao mínimo solar. A NOAA também destaca que, em alguns casos, esses buracos podem persistir e durar várias rotações solares, que correspondem a um período de aproximadamente 27 dias.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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