Entenda por que algumas pessoas têm fetiche de fazer sexo em público
O fetiche de fazer sexo em público é chamado de dogging, e pode envolver o
universo do voyeurismo, segundo uma sexóloga
Recentemente, viralizaram imagens de sexo ao ar livre no Arpoador, no Rio de
Janeiro, e em Brasília. Apelidados de “surubão de Arpoador
e “Réveillon da sacanagem”, os momentos — que, vale destacar, ferem o Código Penal Brasileiro, que penaliza
esse tipo de ação — têm relação com o fetiche sobre sexo consentido em locais públicos, com ou sem plateia.
Mas o que explica esse comportamento? De acordo com a psicóloga e sexóloga Laís
Melquíades, a “adrenalina” de transar e poder ser pego é o que move algumas
pessoas.
> “O risco de ser pego libera uma avalanche de dopamina e faz tudo parecer mais
> intenso. É como um jogo proibido que desperta a rebeldia interna: desafiar
> normas sociais pode ser tão excitante quanto a própria situação”, afirma a
> especialista em sexualidade.
A prática é chamada de dogging e, segundo a expert, tem relação com o universo
voyeur, mesmo que ninguém realmente esteja vendo.
O sexo é um dos pilares para uma vida saudável, de acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS). Uma vida sexual ativa e saudável tem impacto direto no bem-estar. O prazer e o orgasmo liberam hormônios responsáveis pela diminuição do estresse e pela melhora do sono. É possível manter a sexualidade ativa e saudável até a terceira idade. No sexo, tudo é liberado desde que com total consentimento de todos os envolvidos e segurança.
De acordo com a especialista, a chave para manter práticas sexuais saudáveis é
simples, e passa pelos pilares de consentimento, cuidado e responsabilidade.
No entanto, segundo o artigo 233 do Código Penal Brasileiro, “praticar ato
obsceno em lugar público, aberto ou exposto ao público” é crime. A pena é de três meses a um ano de detenção ou o pagamento de uma multa.
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