Descubra o que leva às pessoas terem fetiche de fazer sexo em público

Entenda por que algumas pessoas têm fetiche de fazer sexo em público

O fetiche de fazer sexo em público é chamado de dogging, e pode envolver o
universo do voyeurismo, segundo uma sexóloga

Recentemente, viralizaram imagens de sexo ao ar livre no Arpoador, no Rio de
Janeiro, e em Brasília. Apelidados de “surubão de Arpoador
e “Réveillon da sacanagem”, os momentos — que, vale destacar, ferem o Código Penal Brasileiro, que penaliza
esse tipo de ação — têm relação com o fetiche sobre sexo consentido em locais públicos, com ou sem plateia.

Mas o que explica esse comportamento? De acordo com a psicóloga e sexóloga Laís
Melquíades, a “adrenalina” de transar e poder ser pego é o que move algumas
pessoas.

> “O risco de ser pego libera uma avalanche de dopamina e faz tudo parecer mais
> intenso. É como um jogo proibido que desperta a rebeldia interna: desafiar
> normas sociais pode ser tão excitante quanto a própria situação”, afirma a
> especialista em sexualidade.

A prática é chamada de dogging e, segundo a expert, tem relação com o universo
voyeur, mesmo que ninguém realmente esteja vendo.

O sexo é um dos pilares para uma vida saudável, de acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS). Uma vida sexual ativa e saudável tem impacto direto no bem-estar. O prazer e o orgasmo liberam hormônios responsáveis pela diminuição do estresse e pela melhora do sono. É possível manter a sexualidade ativa e saudável até a terceira idade. No sexo, tudo é liberado desde que com total consentimento de todos os envolvidos e segurança.

De acordo com a especialista, a chave para manter práticas sexuais saudáveis é
simples, e passa pelos pilares de consentimento, cuidado e responsabilidade.

No entanto, segundo o artigo 233 do Código Penal Brasileiro, “praticar ato
obsceno em lugar público, aberto ou exposto ao público” é crime. A pena é de três meses a um ano de detenção ou o pagamento de uma multa.

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Filha de estuprador foragido pede ajuda para encontrar e prender o pai

Filha de estuprador foragido denuncia abuso do pai durante a infância

Andressa Maia revelou a história de abuso nas redes sociais. O pai dela, André Luiz Dias Maia, é suspeito de estuprar uma menina de 13 anos

Dez anos após ter sido estuprada pelo próprio pai, Andressa Maia, 25 anos, reviveu a dor do abuso. André Luiz Dias Maia (foto em destaque), 47, é suspeito de estuprar uma adolescente de 13 anos. Ele está foragido desde que a Justiça decretou a prisão preventiva dele. Andressa revelou sua história nas redes sociais e pede que as pessoas ajudem a encontrar e prender o pai dela.

“Eu não queria expor. Mas diante dessa nova vítima, é impossível. Venho através desta publicação apelar por Justiça! Não só por mim, mas por mais essa criança que teve sua vida e infância destruídas e irá carregar para sempre essa dor”, escreveu.

A nova vítima tem 13 anos de idade. André a estuprou em um terreno isolado no Riacho Fundo sob ameaça com faca e arma de fogo. Ele é considerado foragido. O caso é investigado pela 29ª DP.

Ao DE Andressa revelou mais detalhes do abuso que sofreu. Segundo ela, aos 9 anos de idade, já era molestada por André. “Ele passava a mão em mim enquanto eu dormia. Foram anos assim”, contou. Em 2014, quando estava com 15 anos, ela foi violentamente estuprada.

“Ele me tirou da escola, com a desculpa de que minha avó estava muito doente. Então, me levou para um terreno ao lado da nossa casa e lá, cometeu a violência. Depois, me levou de volta para casa. Assim que cheguei, contei para minha mãe”, relembra.

André foi preso pelo abuso contra Andressa. Porém, em janeiro de 2023, deixou a prisão. Em 1º de janeiro, ela recebeu a informação de que o pai havia estuprado mais uma jovem.

Na postagem, Andressa diz que o pai foi visto nas redondezas na casa onde ela mora atualmente com a família. Câmeras de segurança capturaram a presença do criminoso nas proximidades uma vez e nunca mais.

“Por favor, quem tiver qualquer informação compartilhe com a polícia, me ajudem a divulgar a foto dele, não deixem que as buscam se encerrem, não deixem que ele saia impune, não deixem ele fazer mais vítimas! Eu imploro”, completou Andressa.

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