Desde que se tem registro, setembro deste ano foi o mês mais quente da história

Setembro foi o mês mais quente do Planeta Terra

Desde que se tem registro, setembro deste ano foi o mês mais quente da história

O último mês de setembro foi o período mais quente em todoo Planeta Terra, é o que informa o Programa de Observação Copernicus da União Europeia. O levantamento aponta que a temperatura média do ar na superfície da Terra foi de 16,38°C, 0,93°C acima da média de setembro dos anos de 1991 até 2020.

Aumentando o período de comparação, setembro como um todo foi cerca de 1,75°C mais quente do que a estimativa da média para o mês entre os anos de 1850 a 1900. O Programa de Observação Copernicus revela que a temperatura média global nos primeiros nove meses de 2023, de janeiro a setembro, foi de 0,52°C, superior à média registrada entre 1991 e 2020 e 0,05°C superior à média de nove meses de 2016.

O levantamento indica ainda que setembro foi mais quente para a Europa já registrado, com 2,51°C acima da média entre os anos de 1991 e 2020 e 1,1°C acima do que foi observado em 2020, o setembro mais quente anteriormente. A temperatura média do mar também registrou aumento em setembro. Entre 60°S e 60°N, a temperatura do mar atingiu 20,92°C, a mais elevada registada no período e a segunda mais alta de todos os meses.

Para a América do Sul, o relatório do Programa de Observação Copernicus informa que o subcontinente experimentou altas temperaturas, especialmente Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Peru. As temperaturas foram acima da média na parte sul e oeste da América do Sul e apenas o extremo sul e leste da região registraram temperaturas abaixo da média.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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