O Cruzeiro enfrentou uma derrota significativa para o Racing na final da Sul-Americana, mostrando que ainda tem um longo caminho a percorrer para se tornar um time confiável. A equipe perdeu por 3 a 1 e agora terá quatro jogos para minimizar os danos e garantir uma vaga na Libertadores de 2025. No entanto, a atuação ruim contra o Racing evidenciou que o time está longe de estar “pronto” para competições de alto nível.
Os argentinos chegaram à final como favoritos, com um modelo de jogo mais estruturado e embalados por uma sequência de vitórias. Por outro lado, o Cruzeiro não conseguiu se destacar ao longo da temporada e sofreu deficiências tanto a nível individual quanto coletivo. Com dois gols sofridos em apenas 20 minutos, a equipe falhou em conter as jogadas fortes do Racing e não conseguiu se ajustar ao longo da partida.
O técnico Fernando Diniz preparou uma estratégia para conter as jogadas adversárias, mas a falta de efetividade dos jogadores em campo tornou essa estratégia ineficaz. A equipe só conseguiu estabilizar defensivamente na reta final do primeiro tempo, mas falhou em transformar a posse de bola em chances claras de gol. Mesmo com um gol de Kaio Jorge, o Cruzeiro não conseguiu reverter o placar e acabou sucumbindo diante de um Racing mais preparado.
A temporada do Cruzeiro foi marcada por poucos momentos confiáveis e pela falta de consistência. Mesmo com a garantia de investimentos para 2025, a equipe precisará de reforços e mudanças estruturais para fortalecer o elenco e buscar a tão desejada reconstrução. A diretoria terá o desafio de proporcionar mais opções ofensivas ao time, que careceu de alternativas durante a final da Copa Sul-Americana.
Em suma, o Cruzeiro precisa se fortalecer em todos os aspectos para voltar a ser competitivo e conquistar títulos de forma consistente. A reconstrução efetiva do time exigirá um trabalho árduo e uma abordagem estratégica para lidar com os desafios que surgem ao longo do caminho. A jornada rumo ao sucesso será longa, mas com planejamento e dedicação, o Cruzeiro poderá ressurgir como uma força no cenário do futebol sul-americano.
