Desmistificação e pandemia alavancam procura por psicoterapia e terapia ocupacional

pandemia

A procura por atendimentos com especialistas em saúde mental e qualidade de vida subiram nos últimos três anos. A desmistificação coincidiu com a pandemia de covid e estimulou as solicitações de consultas de psicoterapia e terapia ocupacional aos planos de saúde, de acordo com a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). 

A entidade alerta que os atendimentos de saúde mental pelos planos de saúde cresceram 27% entre 2019 e 2021, quando foram registradas 37 milhões de consultas, sessões e internações relacionadas à saúde mental. Cerca de 85% desses procedimentos (31,2 milhões) foram sessões de psicoterapia e terapia ocupacional, que avançaram 33% desde 2019, conforme dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

 

Com os efeitos colaterais da covid, muitas pessoas precisaram reaprender a desempenhar atividades básicas. Longos períodos de internação e intervenções no aparelho respiratório deixam marcas, como o comprometimento motor. Doenças como Acidente Vascular Cerebral (AVC), que já tinha tendência de alta e aumentou 18% somente entre pessoas com menos de 45 anos, também exigem assistência multidisciplinar para a recuperação total ou parcial. Segundo levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Complementar (IESS) de 2015 a 2020 as consultas com terapeutas ocupacionais cresceram 98,6%.

“A terapia ocupacional está em todos os aspectos da nossa vida. As atividades diárias, por exemplo, como independência para escovar os dentes, se vestir, comer, entre outras demandas que ocorrem no nosso dia a dia. Quando se trata de criança, também existem brincadeiras funcionais e com significado, onde se pode apresentar texturas diferentes para elas. Além de estar presente nas nossas atividades instrumentais da vida diária (AIVD), que são as atividades de trabalho do ser humanol”, explica a terapeuta ocupacional Laísa Yokoyama.

Bem-estar psicológico

No caso da saúde mental, a pandemia trouxe à tona agravos mentais com as incertezas e perdas causadas pelo vírus. Conviver com a situação ou com alguém que teve ou tenha tido a experiência exige autocuidado e promoção do bem-estar. O afastamento do trabalho por covid foi a principal justificativa médica apresentada aos patrões, seguida de problemas de saúde mental em 2021. Estresse e depressão foram os diagnósticos mais frequentes.

Para a psicóloga Thelma Pereira, quando estamos cuidando da saúde mental, não cuidamos apenas de nós mesmos, mas de todos que nos cercam. “É a partir da saúde mental que ganhamos essa força externa, para nos manter de pé e dessa forma eu cuido também das pessoas que estão relacionadas comigo diretamente, seja no ambiente familiar ou profissional, pontua.

A psicóloga explica que o primeiro passo para tratar a mente é começar a se fazer questionamentos que possam explicar o que pode ter gerado sentimentos, especialmente os de medo e tristeza.”A partir do momento que você se faz essas perguntas, você tem condições de entrar na sua realidade interior e isso vai gerar consciência do que está sentindo, um profissional da área é fundamental para ajudar a administrar essa consciência”, explica.

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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