Última atualização 15/12/2022 | 15:43
Um despachante foi preso na manhã desta quinta-feira, 15, suspeito de usar documentos falsos para ajudar pessoas com ficha criminal a obter registro de Colecionador, Atirador ou Caçador (CAC) junto ao Exército Brasileiro. O caso ocorreu na cidade de Jataí, localizada na região Sudoeste de Goiás.
Segundo a Polícia Federal (PF), os clientes do despachante conseguiam o registro para comprar armamentos e munições mesmo sem preencher os requisitos exigidos pelo Exército Brasileiro. Os agentes ainda ressaltaram que entre os benefíciados, estão pessoas com passagens por receptação, tráfico de drogas e porta ilegal de arma de fogo.
Investigadores afirmaram que os documentos estavam sendo utilizados pelos suspeitos por meio do Sistema de Gestão Corporativo (SisGCorp) do Exército. Entre algumas dessas documentações destacam-se comprovantes de endereços e certidões negativas de antecedentes criminais falsos. Estas papeladas eram utilizadas para burlar a fiscalização e obter o registro de CAC, levando o sistema a erro.
No decorrer da investigação, a Justiça Federal determinou o cancelamento do CAC de um dos investigados. A PF cumpriu 4 mandados de busca para confiscar computadores, celulares, armas de fogo, munições e documentos nas residências dos suspeitos. Eles também investigam os crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa.
Até o último momento de atualização desta reportagem o nome do despachante preso não foi divulgado pela polícia.