Detentas do presídio feminino Nilza da Silva Santos, em Campos dos Goytacazes, Região Norte do estado do Rio, na manhã deste domingo (23), atearam fogo em colchões em uma cela da unidade prisional. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, Seap, ainda não divulgou a motivação por trás desse ato de insubordinação. Durante a manhã, moradores que passavam próximo ao presídio testemunharam a grande quantidade de fumaça que saía das janelas e se espalhava por cima da unidade, deixando evidente os estragos causados pelo incêndio em uma das paredes laterais do local.
De acordo com informações divulgadas, a situação foi controlada pelos policiais penais que utilizaram extintores para apagar as chamas e evitar que o fogo se alastrasse ainda mais. Surpreendentemente, a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros informou que não foi acionada para atuar na ocorrência, indicando que a situação foi gerenciada internamente pelas autoridades presentes no presídio feminino de Campos.
Diante dos acontecimentos, A Seap foi procurada pelo DE para prestar esclarecimentos sobre o incidente, incluindo o número de detentas envolvidas na ação e os danos materiais causados. Em resposta, a Seap limitou-se a divulgar uma nota à imprensa informando que as presas do Presídio Nilza da Silva Santos atearam fogo nos colchões, mas que a situação foi prontamente controlada, garantindo que não houve feridos durante o incidente. Essa atitude das detentas gerou uma grande movimentação nas imediações do presídio, chamando atenção para a necessidade de medidas preventivas e de segurança mais eficazes no sistema prisional.
É importante ressaltar que a segurança em presídios, principalmente os destinados ao público feminino, deve ser uma prioridade das autoridades competentes. Incidentes como esse em Campos dos Goytacazes evidenciam a fragilidade do sistema e a necessidade de investimento em políticas que promovam a ressocialização das detentas, garantindo a integridade física de todos os envolvidos. A repercussão desse episódio reforça a importância da atuação conjunta de diferentes órgãos e instituições na busca por soluções mais eficazes para os desafios enfrentados pelo sistema prisional brasileiro.