Detento fugitivo de presídio de segurança máxima no DF participa de furto milionário a banco em Goiás, diz MP. Argemiro Antônio da Silva é procurado.

Detento que fugiu de presídio de segurança máxima no DF participou de furto milionário a banco de Goiás, diz MP

Argemiro Antônio da Silva é procurado pela Polícia Militar de Goiás. Ele é réu
pelo furto de R$ 1,3 milhão a um banco localizado no centro de Crixás

1 de 1 Argemiro Antônio da Silva — Foto: Divulgação/Seape e Divulgação/PM-GO

Argemiro Antônio da Silva — Foto: Divulgação/Seape e Divulgação/PM-GO

O detento de alta periculosidade, Argemiro Antônio da Silva, de 62 anos, que
fugiu do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, participou de um furto milionário a um banco de Goiás, segundo o Ministério
Público do Estado (MP-GO). O preso é procurado pela Polícia Militar de Goiás (PM-GO).

Segundo o MP-GO, o furto aconteceu no dia 4 de março de 2018. Na ocasião,
Argemiro e outras dez pessoas teriam furtado R$ 1,3 milhão de um banco
localizado no centro de Crixás, no oeste goiano. As informações foram encontradas na denúncia feita pelo
Ministério Público contra os acusados do furto.

Ainda em 2018, o TJGO recebeu a denúncia e, assim como os demais acusados,
Argemiro Antônio se tornou réu pelos crimes de organização criminosa e furto
qualificado. O processo ainda não teve um desfecho e ainda tramita na Justiça.

O de não conseguiu localizar a defesa de Argemiro
até a última atualização desta reportagem.

Quem tiver informações sobre o paradeiro do fugitivo deve entrar em contato
com a Polícia Militar de Goiás pelo 190.

O Ministério Público detalhou que o furto ao banco aconteceu durante a noite e
que os acusados estavam com dois revólveres calibres 38 e 20 munições. O crime,
segundo o documento, foi estruturado e contou com divisão de tarefas.

O MP ainda informou que, na época do furto, Argemiro foi responsável pelo
deslocamento de criminosos do Mato Grosso para Goiás.

O documento ainda diz que, segundo informações das polícias Civil e Militar de
Goiás e Mato Grosso, Argemiro e outros sete acusados promoveram e integraram uma
organização criminosa destinada à prática de roubos e furtos à bancos nos dois
estados.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) do Distrito Federal,
Argemiro fugiu na última sexta-feira (03) da ala de idosos do Centro de
Internamento e Reeducação (CIR). No portal da Seape é informado que a fuga
ocorreu por um “rompimento de obstáculo”.

Em nota, a Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) disse que os policiais
penais perceberam a fuga pela manhã de sexta-feira após uma “conferência de
rotina”.

A Polícia Civil também explicou que, ao fazer buscas no presídio, a Polícia
Penal encontrou quatro barras de ferro da grade do banheiro serradas. Já no
corredor do bloco foi achado um cobertor com cordas, além de pegadas na porta. A
polícia também informou que a concertina do estacionamento foi encontrada
cortada.

Ao de DF, secretaria ainda informou que o foragido já teve condenação por crimes
de roubo, associação criminosa, extorsão mediante sequestro, uso de armamento de
uso restrito e resistência à prisão.

Veja outras notícias da região no de Goiás.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ministro Haddad aponta déficit de 0,1% do PIB em 2024 e destaca falhas na comunicação do governo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira que o déficit primário de 2024 foi de 0,1%, conforme adiantado pelo O GLOBO no último sábado. Haddad voltou atrás em suas férias e retornou a Brasília nesta semana para tratar do assunto. Além de divulgar o índice do déficit, o ministro reconheceu a existência de um ‘problema grave’ de comunicação no governo. Haddad destacou que houve um exagero em relação às críticas recebidas e que estão trabalhando para melhorar a transparência e clareza das informações transmitidas à população. Em meio a especulações e questionamentos sobre a situação econômica do país, o ministro enfatizou a importância de garantir a confiabilidade dos dados divulgados e reforçou o compromisso em manter a estabilidade financeira. Ele ressaltou que é fundamental para o país seguir uma linha de comunicação mais eficiente e precisa, a fim de evitar interpretações equivocadas e incertezas que possam prejudicar a confiança dos investidores e cidadãos. Haddad destacou que a transparência e a clareza nas informações são essenciais para manter a credibilidade do governo e assegurar a estabilidade econômica. Diante do contexto atual, o ministro reiterou o compromisso em corrigir as falhas de comunicação e fortalecer a relação de confiança com a população, reafirmando o compromisso em dar continuidade aos esforços para a recuperação econômica do país.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp