Detento que fugiu do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia continua foragido

O detento fugiu na última sexta-feira (17) durante a realização de um serviço de limpeza. A Policia Militar, Policia Civil e outras forças de segurança estão auxiliando na procura pelo foragido.

Está foragido desde a última sexta-feira (17), Wanderson Alves Carvalho, mais conhecido como “Dentinho”. O detento fugiu do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia enquanto realizava um serviço de limpeza no local. Ele cumpria pena na Penitenciária Odenir Guimarães (POG) e respondia pelo crime de abuso sexual por ter estuprado mais de 100 mulheres.

Neste fim de semana, a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), iniciou um processo de investigação para analisar as causas e circunstâncias da fuga do preso. Até o momento não há pistas sobre o paradeiro do detento. A Policia Militar do estado de Goiás (PMGO) e a Policia Civil (PCGO), foram acionadas para auxiliar a polícia penal na investigação.

Segundo nota, o diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires, disse que todas as providências estão sendo tomadas para investigar o contexto da fuga. E que os procedimentos administrativos instaurados, apurarão as circunstâncias da fuga e medidas já foram adotadas para evitar ocorrências dessa mesma natureza no Complexo e em outras unidades prisionais do Estado.

Na mesma nota, a DGAP solicita que notícias sobre o foragido, que cumpria pena no local por crimes de estupro, podem ser repassadas de forma anônima por meio de ligação para o 190 da Polícia Militar, 197 da Polícia Civil e pelo (62) 3201-1212 – Ouvidoria da Secretaria de Segurança Pública.

Sobre o foragido

O estuprador, Wanderson Alves Carvalho, estava preso desde 2004. Ao todo, ele é condenado há 196 anos de prisão. Segundo informações da época da prisão, ele sempre abordava as vítimas, geralmente universitárias, usando uma bicicleta, vestido com boné e uma bermuda.

Ele pedia informação e, quando a jovem ia responder, a atacava com uma arma. Em seguida, a vítima era levada para um terreno baldio onde ele praticava todo tipo de violência sexual e roubava joias e celulares.

Wanderson agia desde 2001. Foi preso naquele ano e solto em seguida por falta de provas. Em maio 2004 voltou a ser detido, mas fugiu 14 dias depois.

Dados de Fugas em Goiás

De acordo com dados da Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), o ano de 2021 apresentou uma redução de 95,48%, comparado ao ano de 2018, no número de fugas das unidades prisionais de Goiás.

Em 2018 até o mês de novembro, cerca de 354 fugas dos complexos prisionais foram registradas. No ano seguinte, o número foi para 201, em 2020 chegou a 63 fugas e até novembro deste ano, caiu para 16.

Ainda segundo os dados, das 16 fugas que ocorreram até novembro deste ano, 7 detentos já foram recapturados.

Dados dos últimos quatro anos, sobre as fugas dos complexos prisionais de Goiás.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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