Dez motoristas são presos por dirigirem bêbados em Anápolis

Dez motoristas são presos por dirigirem bêbados em Anápolis

Dez motoristas são presos por dirigirem bêbados em Anápolis

Nos últimos dias 24 e 25 de junho, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) prendeu em flagrante dez motoristas dirigindo embriagados em Anápolis, na Região Central de Goiás.

A prisão foi efetuada pelos agentes da Delegacia de Investigações de Crimes de Trânsito (Dict), que também surpreendeu outros 28 motoristas com altos níveis de alcoolemia e eles serão autuados pelas autoridades de trânsito.

Cerca de cinco mil motoristas foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool desde o início do ano

De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), desde o início do ano, cerca de cinco mil motoristas foram flagrados dirigindo sob influência de álcool no estado. No ano anterior, todos os órgãos autuadores, como as forças policiais e o próprio Detran, retiraram das ruas por dirigirem embriagados mais de 12 mil condutores.

Para intensificar a fiscalização da embriaguez ao volante, são realizadas as blitzes da Balada Responsável que, agora, conta com 80 novos bafômetros, 120 barreiras pantográficas e balizadores cônicos, 300 cilindros canalizadores de tráfego e cavaletes plásticos e mais de 3 mil cones para sinalização.

Lei Seca completou 15 anos

A Lei n. 11.705/2008, conhecida como Lei Seca, completou 15 anos em vigência no Brasil, na última segunda-feira, 19, tornando o Brasil um dos poucos países que estabeleceram tolerância zero para o álcool e investiram em fiscalização para o cumprimento da Lei Seca.

Segundo o relatório do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), “Álcool e a Saúde dos Brasileiros Panorama 2022”, estima-se que o álcool seja responsável por 36,7% de todos os acidentes de trânsito entre homens e 23% entre mulheres em todo o mundo.

O levantamento “Álcool e a Saúde dos Brasileiros Panorama 2022” indica, ainda, que mais de dez mil pessoas no Brasil perderam a vida em decorrência de direção após ingestão de bebida alcoólica, em 2021, equivalente a uma média de 1,2 óbito por hora no País.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos