DF: A partir de 11/12, ônibus não aceitarão mais dinheiro. Pagamento com cartões bancários, de transporte ou QR Code. Mais segurança e praticidade. Siga o Metrópoles DF!

A partir da próxima quarta-feira (11/12), os ônibus do DF não vão mais aceitar dinheiro como forma de pagamento. Essa medida, que vinha sendo adotada gradualmente desde julho último, agora se tornará definitiva. Todas as 931 linhas de ônibus em circulação deixarão de receber cédulas e moedas. Os passageiros terão como opções de pagamento os cartões bancários (débito ou crédito), cartões de transporte (Mobilidade, Vale-Transporte, Passe Estudantil, Especial para pessoas com deficiência) ou bilhetes avulsos com QR Code.

Os cartões de banco podem ser utilizados por aproximação, mas os passageiros também terão a opção de pagar suas passagens com celulares ou pulseiras eletrônicas. Os cartões de transporte emitidos pelo BRB Mobilidade permitem a integração entre os coletivos, possibilitando ao passageiro pegar até três ônibus ou fazer uma viagem de metrô e duas de ônibus no mesmo sentido, tudo pelo valor máximo de R$ 5,50. A integração é válida por até três horas e não é compatível com os cartões bancários.

Atualmente, 295 linhas de ônibus ainda aceitam dinheiro, mas a partir da próxima quarta-feira, elas deixarão de receber cédulas e moedas. Essa mudança visa trazer mais segurança, praticidade e agilidade no transporte coletivo do DE. Para ficar por dentro de todas as novidades do Distrito Federal, siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba as notícias diretamente no seu Telegram, basta acessar o canal de notícias. E se você tiver alguma denúncia ou sugestão de reportagem sobre o DE, entre em contato pelo WhatsApp do Metrópoles DF.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ambulâncias novas paradas enquanto viaturas antigas do Samu quebram: crise no resgate de pacientes

Vídeo: com ambulâncias novas paradas, viaturas velhas do Samu quebram

Segundo levantamento no sistema da Secretaria de Saúde, de 39 ambulâncias, 18
estavam paradas por problemas técnicos na terça-feira (17/12)

Enquanto ambulâncias novas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do
Distrito Federal (Samu-DF) ficam paradas em um pátio, viaturas antigas quebram nas ruas, prejudicando o resgate de pacientes. De um
total de 39 veículos de socorro em atividade, 18 estavam desativados por
problemas técnicos até a manhã dessa terça-feira (17/12).

Conforme o DE noticiou, ambulâncias novas estão paradas desde julho de
2024 no Parque de Apoio da Secretaria de Saúde do
DF (SES-DF) por falta de seguro. Enquanto isso, socorristas se deparam
diariamente com veículos que apresentam problemas mecânicos. Em outubro deste
ano, por exemplo, uma ambulância antiga quebrou a caminho de uma ocorrência em
Santa Maria. A cena de profissionais de saúde de jaleco tentando resolver o
problema foi filmada.

Segundo os profissionais de saúde, os pneus da ambulância antiga furaram, e a
viatura precisou ser levada de volta para a base regional do Samu e desativada
para manutenção.

De acordo com socorristas, a ambulância antiga, além dos pneus velhos,
apresentava problemas de vazamento. Até as macas não seriam adequadas para os
carros. Durante um resgate, um funcionário ficou com os dedos feridos ao fazer a
remoção de paciente. Mesmo assim, a viatura voltou às ruas. Na segunda-feira
(16/12), segundo servidores, ela foi desativada novamente por problemas
mecânicos.

O DE teve acesso à situação da frota de ambulâncias do Samu na manhã da
última terça-feira (17/12), contando unidades de suporte básico (USBs), avançado
(USAs), intermediário (USIs) e viaturas (VIR). Segundo o levantamento, no
sistema da Secretaria de Saúde, de um total de 39 veículos, 18 estavam
desativados.

Entre 31 USBs, as 13 desativadas deveriam garantir socorro em Ceilândia, Gama,
Guará, Plano Piloto, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia,
Santa Maria, Taguatinga e Vicente Pires. No caso das 7 USAs, cinco estavam fora
de combate nas seguintes regiões administrativas: Gama, Taguatinga, Ceilândia,
Plano Piloto e Sobradinho.

Entre as duas USAs em atividade, que contam com médicos para ocorrências mais
delicadas e de extrema emergência, uma está mobilizada para atender o público em
geral, e a outra para pacientes neonatais – ou seja, bebês. Dessa forma, apenas
uma USA está disponível para a população em geral no DF.

Segundo o diagnóstico da deputada distrital Dayse Amarilio (PSB), a crise do Samu é
constante. De acordo com a parlamentar, o contrato de manutenção das ambulâncias
deveria ser revisto, com prioridade. No caso das USAs, ela pontuou que muitas
estão paradas por falta de médicos e condutores.

A deputada frisou que o sucateamento coloca em risco o socorro de pacientes,
principalmente no caso de acidentes graves, e também no transporte de pacientes
entre unidades de saúde, geralmente em unidades de terapia intensiva (UTIs).

Procurada, a Secretaria de Saúde se manifestou por meio de nota.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp