DF: Pai é morto pelos filhos após descumprir medida protetiva

DF: Pai é morto pelos filhos após descumprir medida protetiva

Dois homens, de 20 e 23 anos, foram presos após matarem o próprio pai a facadas depois que ele descumpriu uma medida protetiva para não se aproximar da ex-esposa e dos filhos. O crime aconteceu na última sexta-feira (14), em Recanto das Emas, no Distrito Federal.

De acordo com testemunhas, o pai havia ido até a casa dos filhos e os ameaçado com uma faca. Os policiais militares receberam a informação que as vítimas e os suspeitos estavam se ameaçando enquanto utilizavam uma faca. No momento em que chegaram ao local, encontraram o pai esfaqueado já no chão. O Corpo de Bombeiros foi chamado para atendimento no local, mas o homem não resistiu e veio a óbito.

Aos policiais, os dois filhos contaram que o pai estava, a pouco dias, com uma decisão judicial de restrição para frequentar a casa dos familiares. No entanto, na noite de sexta-feira, o homem apareceu de surpresa no local.

Segundo os filhos, o pai puxou uma faca e foi para cima deles. Para se defenderem, os jovens pegaram outra faca e esfaquearam o homem. Após o ocorrido, eles foram conduzidos até à delegacia onde foram ouvidos.

Preso por agredir ex-mulher

Ao delegado Pablo Aguiar, chefe da 27ª Delegacia de Polícia, os rapazes contaram que estavam em casa sozinhos após a mãe viajar com a irmã de 14 anos, ambas com medo do pai.

Segundo a polícia, o homem já havia sido preso em junho do ano passado por crime contra a ex-mulher, enquadrado na lei Maria da Penha, de vias de fato e injúria. Em agosto, ele foi preso novamente pelo mesmo crime. Porém, em outubro, ele foi colocado em liberdade e utilizava tornozeleira eletrônica, que foi retirada no dia que morreu.

“Ele tinha a chave da casa e adentrou a residência e, apresentando sinais de embriaguez, passou a dizer aos filhos que eles teriam ficado do lado da mãe, mesmo ela tendo traído ele em data pretérita. Os filhos informaram ao pai que a mãe não estava e que era para ele sair”, afirmou o delegado.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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