DF suspende agendamento de vacina para pessoas de 50 a 59 anos

O agendamento da vacina contra a Covid-19 no DF para quem tem entre 50 e 59 anos foi suspenso novamente nesta terça-feira (15/6). Na tarde de segunda (14), 6,5 mil novas vagas foram abertas, mas acabaram rapidamente preenchidas.

De acordo com a pasta, a reabertura ocorrerá após remanejamento de doses ou chegada de novas remessas destinadas à primeira aplicação (D1).

Para os demais grupos prioritários, o agendamento segue aberto pelo site vacina.saude.df.gov.br.

Foram mais de 105 mil vagas disponibilizadas para essa faixa etária. A vacinação de pessoas com 50 anos ou mais sem comorbidades começou nessa segunda.

Nessa segunda, o DF bateu recorde de pessoas vacinadas em 24 horas: foram 25.550 imunizados com a primeira dose.

Segunda dose

O Governo do Distrito Federal prevê que 186 mil pessoas receberão a segunda dose da vacina contra a Covid-19 na capital da República em julho. A maioria terá o imunizante da AstraZeneca.

Em nota, a pasta alerta para que as pessoas que já receberam a primeira dose de uma das vacinas fiquem atentas à data marcada no cartão vacinal e que procurem um posto para completar a imunização.

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Governo processa 17 planos de saúde por cancelamentos unilaterais

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) instaurou um processo administrativo sancionatório contra 17 operadoras de planos e quatro associações de saúde por cancelamentos unilaterais de contratos e por práticas consideradas abusivas. Segundo o órgão, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, as práticas provocam graves consequências, como a interrupção de tratamentos essenciais e aumento da judicialização no setor.

A decisão ocorre após a conclusão de um estudo detalhado de monitoramento de mercado que identificou as irregularidades nas rescisões. “A prática, que fere os princípios do Código de Defesa do Consumidor e da regulamentação do setor de saúde suplementar, afeta diretamente a vida de milhares de brasileiros, muitos deles em situação de vulnerabilidade devido a problemas graves de saúde”, diz a Senacon.

Segundo o levantamento do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), as operadoras notificadas têm utilizado lacunas contratuais ou interpretado normas de forma prejudicial ao consumidor para justificar rescisões. A análise feita pela Senacon aponta que os rompimentos unilaterais ocorrem sem justificativa plausível ou descumprem o princípio da continuidade do atendimento.

Quando o processo sancionatório for instaurado, as empresas serão devidamente notificadas e terão prazo para apresentar defesa e corrigir eventuais irregularidades.

Em julho deste ano, a Senacon já havia notificado as operadoras a prestarem esclarecimentos sobre cancelamentos unilaterais de contratos, devido ao aumento expressivo de reclamações registradas nos sistemas consumidor.gov.br e ProConsumidor. Na época, algumas operadoras afirmaram que os cancelamentos ocorreram em contratos coletivos e empresariais e não foram direcionados a pessoas vulneráveis.

Os consumidores podem registrar denúncias junto aos órgãos de defesa, como a plataforma consumidor.gov.br e os Institutos de Defesa do Consumidor (Procons) estaduais.

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