DGPP lança curta-metragem sobre ação simulada de controle de rebelião e fugas

Policial penal em ação durante simulado de contingenciamento de crises dentro da Casa de Prisão Provisória, no Complexo Prisional Daniella Cruvinel, em Aparecida de Goiânia

A 1ª Ação Simulada com ativação de protocolos de contingenciamento de crises, realizada pela Polícia Penal de Goiás, em janeiro, resultou na produção de um curta-metragem de 13 minutos. O filme mostra todas as ações que seriam adotadas pela Polícia Penal para o controle do cárcere em uma ocorrência em que houve a tentativa de fuga e resgate de presos, além de rebeliões simultâneas em presídios sob gestão da Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP).

O filme, produzido pela UseDrone em parceria com a Comunicação Setorial da DGPP, está disponível no YouTube da Polícia Penal, pelo link https://www.youtube.com/watch?v=IxBm8NbHtk4. A produção é inédita não só no sistema penitenciário goiano, mas bem como em todo o sistema penitenciário do país.

O exercício simulado faz parte do Protocolo de Contingenciamento em Cenários de Crise da Polícia Penal de Goiás, lançado pela DGPP em 25 de janeiro deste ano. O documento, inclusive, foi apresentado, nacionalmente, durante a 6ª reunião ordinária de Secretários de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Consej), em Goiânia, no dia 23 de fevereiro.

A ação simulada contou com a participação de servidores das unidades prisionais, do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope), Grupo Tático de Ações e Escolta (GTAE), Superintendência de Segurança Penitenciária, Grupo de Guaritas e Muralhas, Gerência de Segurança e Monitoramento e 1ª Coordenação Regional Prisional, dentre outras áreas da instituição.

“Simulamos uma crise de nível dois, em que os protocolos colocam a resolução com a utilização apenas dos recursos da Polícia Penal. Por este modo, não há o acionamento de outras forças”, explica o diretor-geral de Polícia Penal, Josimar Pires.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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