Dia D: Goiânia vacina mais crianças do que em duas semanas de campanha

O “Dia D” realizado no último sábado, 18, vacinou 19.956 crianças contra a paralisia infantil (poliomielite) e 18.481 contra o sarampo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os números desse único dia superam as estatísticas das últimas duas semanas de campanha, que vacinou cerca de 14.000 crianças em Goiânia.
Apesar dos resultados, a SMS alerta para que as pessoas procurem os postos, já que a meta é vacinar 95% de uma população estimada de 72.230 crianças. As vacinas estão disponíveis em 66 postos de vacinação da Prefeitura. Aos domingos, as doses podem ser encontradas no Centro Municipal de Vacinação e Orientação ao viajante, no setor Pedro Ludovico. A Campanha segue até o dia 31 de agosto para meninos e meninas com idade entre um ano e menores de cinco anos.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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