Dia das crianças: Preço de brinquedos tem variação de até 84,55%

Com o dia das crianças se aproximando, o Procon Goiás fez um levantamento sobre a variação nos preços dos brinquedos. Foram pesquisados os preços de 27 brinquedos, entre bicicletas, jogos, bonecas, bonecos e eletrônicos. A pesquisa foi feita 6 lojas localizadas em shoppings, comércios do Centro de Goiânia.

De acordo com os dados recolhidos, o item que apresentou maior variação de 84,55% foi o personagem do filme Homem de Ferro. O produto pode ser encontrado de R$ 69,90 até R$ 129, diferença de R$ 59,10. Outra variação foi no preço das bonecas que apresentaram variação a partir de 83,36%. As bicicletas alcançaram variação de 81,30%. Uma outra opção de brinquedo são os jogos de tabuleiros que tiveram variação de 8, 70%.

Para driblar os preços, alguns pais optaram por não presentear os filhos este ano com presente físico, mas sim, com um momento especial. É o caso da enfermeira, Isabella Negrini, mãe do Gabriel de um ano e meio.

“Pela idade do Gabriel eu vou optar por levar ele para passear”. De acordo com Isabella, os brinquedos estão caros e não tem muito proveito para seu filho. “Estamos decidindo se é para um clube ou parque, mas acredito que o passeio ele aproveite melhor”, destaca ela.

Por outro lado, a empresaria Allana Sousa acha importante presentear os filhos. Ela é mãe da Aylla, de oito anos e do Enzo, de cinco anos. Allana relata que sempre compra presente para os filhos nesta data.

“Este ano eles irão comemorar na igreja, mas eu optei por um presente também”. Allana afirma que apesar das ofertas, os brinquedos estão caros  e por isso ela mesma escolheu. “É uma data muito importante para as crianças e ver eles felizes é muito gratificante”, pontua.

De acordo com o Procon, é necessário que os pais façam uma pesquisa de preço antes de escolher o presente. Além disso é importante exigir a nota fiscal para caso o item apresente algum defeito, seja possível tomar as medidas cabíveis.

Para dúvidas, denúncias ou reclamações, o consumidor pode entrar em contato com o Procon Goiânia por meio dos telefones 3524-2936 ou 3524-2942 ou aplicativo Prefeitura 24h.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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