Dia das Crianças: Procon identifica falsas promoções e preços abusivos em Goiânia

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Dia das Crianças: Procon identifica falsas promoções e preços abusivos em Goiânia

Em uma semana de fiscalização, algumas lojas de presentes infantis tiveram irregularidades apuradas pela Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) em Goiânia. A força-tarefa para coibir abusos contra a população por ocasião do dia das Crianças resultou em 30 infrações e lavratura de duas autuações por divergências entre preço anunciado nas gôndolas e o cobrado no caixa.

Os problemas verificados pela equipe foram, preços abusivos, validade dos produtos, veracidade das promoções e descontos anunciados não cumpridos. 

“É para garantir que os direitos dos consumidores sejam respeitados na hora da compra. Um trabalho detalhado dentro dos estabelecimentos, observando item por item”, destaca o gerente de fiscalização do Procon Goiânia, Erlan Borges.

A pesquisa, por parte dos pais, é importante para evitar gastos desnecessários. O Procon alerta para que o consumidor escolha a melhor opção de compra e de pagamento e exija a nota fiscal, pois nos casos de defeitos, o consumidor poderá reivindicar seus direitos.  

No caso das compras virtuais é necessário atenção aos prazos de entrega e alterações do preço do momento de inserção do produto ao carrinho até o pagamento. As compras on-line podem ser canceladas em até sete dias a partir da efetuação do pedido ou recebimento do produto.

Os brinquedos das crianças estão mais caros neste ano já que o preço médio dos bens e serviços relacionados à data apresenta tendência de alta de 8,7%. Apesar disso, uma esquisa apontou que 7 em cada 10 consumidores de Goiânia têm intenção de fazer compras devido à data comemorativa. O levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) revelou que a maior parte das pessoas pretende mimar filhos e enteados (38%), seguidos por sobrinhos (30%), afilhados (18%) e netos (7%).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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