Dia das Mães: presentes apresentam variação de preços de até 160%

O Dia das Mães, que será comemorado no próximo domingo, dia 14 de maio, é a segunda melhor data do ano para o comércio. Para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha do presente, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços em 56 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 24 de abril e 03 de maio. Foram levantados os preços de 122 produtos, como cestas de café da manhã, flores, maquiagens e perfumes. A pesquisa completa está disponível no site.

 

Para quem pensa em presentear com perfume, a maior variação encontrada foi de quase 62% do Armani Code Dior 30ml. O produto foi achado de R$ 484,90 a R$ 785. Se a opção for por maquiagem, a maior variação foi no gloss da marca Bruna Tavares, encontrado de R$ 19,30 a R$ 50, oscilação de quase 160%.

 

A cesta de café da manhã com 30 itens teve variação média de 106%, sendo comercializada de R$ 169,90 a R$ 350. No caso das flores, um vaso de orquídeas, por exemplo, teve variação de 100%, sendo encontrado de R$ 100 a R$ 200.

 

Orientações

 

O Procon orienta o consumidor para, no momento da compra, prestar atenção se os produtos estão com o preço exposto de maneira clara e visível, como valor do total à vista ou das parcelas. Outra recomendação é evitar parcelamentos e sempre desconfiar do parcelamento “sem juros”.

 

O consumidor também deve ficar atento à política de troca da loja. Pelo Código de Defesa do Consumidor, a troca é obrigatória em caso de defeito do produto: 30 dias para os não duráveis e 90 dias para os duráveis. Exija a nota fiscal, porque ela é essencial em caso de reclamações.

 

No caso de compras pela Internet, o consumidor deve exigir o comprovante da data de entrega. Nesse caso, o prazo de desistência da compra é de 7 dias a partir do recebimento do produto. Não receba o produto sem antes fazer uma avaliação do que foi entregue.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp