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Estresse pode ser chave para desencadear depressão e ansiedade

Última atualização 23/09/2022 | 18:49

Ampliar a conscientização sobre o estresse é o principal objetivo do ‘Dia de Combate ao Estresse’, comemorado nesta sexta-feira, 23. Embora haja consenso nos meios médicos de que o estresse é uma reação natural do organismo, para muitas pessoas, por diferentes razões, trata-se de um fardo no dia a dia.

Por conta disso, prevenção e controle são duas palavras-chave da campanha contra o estresse, que é uma reação do organismo humano com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais que ocorrem quando surge a necessidade de uma adaptação a um grande acontecimento na vida.

Esses acontecimentos normalmente estão relacionados ao trabalho, mas acabaram sendo agravados com a pandemia de Covid-19. Para se ter uma ideia, um estudo do International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), diz que 72% da população brasileira que está no mercado de trabalho sofre com estresse.

“O estresse está relacionado ao surgimento de transtornos como a depressão e a ansiedade. A pessoa que está sob uma situação de estresse tem dificuldade de fazer atividade física e até de ter uma alimentação correta. Essa condição é causada por uma série de fatores, como uma demanda psíquica intensa, sem descanso. Ou seja, por ser um trabalho que demanda muito esforço e tempo”, explicou a psiquiatra, Elen Oliveira. 

Automedicação

Ainda de acordo com a profissional, o quadro de estresse pode fazer com que o paciente se automedique a fim de aliviar a tensão causada pela condição. Entretanto, o uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte. Entre os riscos mais frequentes para a saúde daqueles que estão habituados a se automedicar estão o perigo de intoxicação e resistência aos remédios.

“Uma das automedicações mais comuns são com as drogas lícitas, como o consumo de álcool e cigarro, que causam relaxamentos temporários. Há também as medicações controladas e até o uso de drogas ilícitas, como a maconha que também causa um relaxamento momentâneo. Esse tipo de situação pode prejudicar a melhora do paciente e, consequentemente, adiar o tratamento”, concluiu Elen.

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