Dia do índio: Congresso Nacional decide comercialização de terras indígenas

 

O Congresso Nacional pode decidir se aprova ou não o fim da demarcação de territórios indígenas. O PL 191, que tramita na casa, prevê a abertura das terras para mineração, garimpo, contrução de hidrelétricas, agronegócio e exploração de petróleo e gás natural. A medida faz parte das promessas de camapanha feitas por Jair Bolsonaro, em 2018.

A mensagem “FORA GARIMPO, FORA COVID”, exibida hoje nas torres do Congresso, apresenta um apelo às autoridade pela não aprovação do projeto e pela fiscalização na atividade de garimpeiros que atuam de forme ilegal nos territórios indígenas. Só nas terras Yanomani, são mais de 200 mil homens trabalhando sem nenhuma autorização legal. Entre os Munduruku do médio Tapajós, 100% está contaminada pelo mercúrio. Além de contaminar as terras, os trabalhadores ainda levam doenças e disseminam a covid-19 entre os povos.

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STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

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