Dia do Professor: árduas jornadas de trabalho e pouca valorização são parte da vida do profissional

O dia 15 de outubro é marcado como o Dia do Professor, criado com o intuito de homenagear esses profissionais de grande influência no desenvolvimento de todos os seres humanos, pois é ele que alfabetiza e ensina as principais áreas do conhecimento, durante a formação escolar.

Naturalmente, quando falamos do professorado, nos referimos aos profissionais que participam da formação de uma pessoa, na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, no Ensino Médio ou no Ensino Superior. O papel do professor em todas essas etapas é crucial para o desenvolvimento humano.

Rotina e desafios 

Porém, a vida de um professor não é nada fácil. Ao contrário do que muitos pensam, ser um educador não se resume apenas à sentar na cadeira, corrigir provas e escrever no quadro. Vai muito além de simples tarefas, sendo um completo desafio ao profissional, que além de receber pouco (cerca de R$ 2 mil a depender da quantidade de aulas) é desvalorizado, sendo forçado a enfrentar árduas jornadas de trabalho para conseguir uma remuneração à altura.

Há 22 anos atuando como professor, o educador Carlos André, explica que para cada uma hora de aula, o professor gasta o mesmo tempo planejando o que será apresentado na disciplina. Além disso, há também a preocupação da aprendizagem por parte do aluno, se ele conseguiu absorver o que foi ensinado durante a aula.

“É uma rotina de grande desgaste, que lida com o sucesso do outro ser humano. O Brasil é um país que não valoriza professores como deveria. O profissional precisa entender a importância que tem. Eu, por exemplo, tenho muito orgulho de ser professor. Quando sou chamado de professor na rua, fico extremamente feliz”, explicou.

Importância 

Para Paulo, o professor é dono da mais importante profissão do país, sendo responsável por formar grandes profissionais como médicos, engenheiros e advogados.

“Não tenho dúvidas que é a profissão mais importante. É um motivo muito simples: o professor forma todas as outras profissões. Por aí já se tira uma ideia dessa importância. Se existe um bom médico, é porque existiu um bom professor para aquele médico. Porque aquele que instrui, professa, dá a lógica da profecia em si é o professor. É a profissão das profissões”, concluiu.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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