Dia dos Namorados e o desafio de driblar a inflação na hora do presente

Desemprego e inflação em alta acendem o sinal de alerta para o consumidor e fazem com que ele seja mais prudente com o dinheiro. Com a proximidade do Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho, muitos casais estão buscando alternativas para agradar, gastando muito pouco. A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é a de que a queda nas vendas para esta data seja de 2,6%, descontada a inflação, para a mesma época do ano passado.

A taxa de desemprego está em 10,5% no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os presentes mais comuns para a data, por sua vez, sofreram variação do preço médio de 10,7% maior que no ano passado. As roupas masculinas subiram 20,6%; as flores naturais, 19,4% e artigos de maquiagem, 18,4%.

Para a estagiária de jornalismo Iara Vilela, de 21 anos, a solução foi economizar no presente do namorado, também estagiário, só que na área da Biomedicina. Raul Leopoldo, de 21, é fã de mangás e de histórias de romance em quadrinhos.

“Como ele gosta de colecionar, acho que ele vai gostar dos quadrinhos que comprei de presente. É bem simples, mas acredito que ele vai gostar”, contou.

Ela revelou ainda que Raul Leopoldo vai presenteá-la com uma carta. Iara disse que achou uma boa solução porque todos os presentes estão muito caros e ela ajuda com algumas contas da casa.

Sexta data comemorativa mais importante para a movimentação financeira do varejo, o Dia dos Namorados deve ser marcado por lembrancinhas. A estudante Maria Eduarda, de 17 anos, fez uma caixa com chocolates e um urso de pelúcia para Emanuel, de 16, com quem namora há um mês e meio. “Tive de improvisar. Acho que ele vai gostar”, contou.

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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