Última atualização 09/06/2022 | 11:18
Desemprego e inflação em alta acendem o sinal de alerta para o consumidor e fazem com que ele seja mais prudente com o dinheiro. Com a proximidade do Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho, muitos casais estão buscando alternativas para agradar, gastando muito pouco. A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é a de que a queda nas vendas para esta data seja de 2,6%, descontada a inflação, para a mesma época do ano passado.
A taxa de desemprego está em 10,5% no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os presentes mais comuns para a data, por sua vez, sofreram variação do preço médio de 10,7% maior que no ano passado. As roupas masculinas subiram 20,6%; as flores naturais, 19,4% e artigos de maquiagem, 18,4%.
Para a estagiária de jornalismo Iara Vilela, de 21 anos, a solução foi economizar no presente do namorado, também estagiário, só que na área da Biomedicina. Raul Leopoldo, de 21, é fã de mangás e de histórias de romance em quadrinhos.
“Como ele gosta de colecionar, acho que ele vai gostar dos quadrinhos que comprei de presente. É bem simples, mas acredito que ele vai gostar”, contou.
Ela revelou ainda que Raul Leopoldo vai presenteá-la com uma carta. Iara disse que achou uma boa solução porque todos os presentes estão muito caros e ela ajuda com algumas contas da casa.
Sexta data comemorativa mais importante para a movimentação financeira do varejo, o Dia dos Namorados deve ser marcado por lembrancinhas. A estudante Maria Eduarda, de 17 anos, fez uma caixa com chocolates e um urso de pelúcia para Emanuel, de 16, com quem namora há um mês e meio. “Tive de improvisar. Acho que ele vai gostar”, contou.