Mudança de hábitos no combate ao câncer

4 de fevereiro é o Dia Mundial Contra o Câncer. Essa data é uma iniciativa da União Internacional para Controle do Câncer (UICC) que visa prevenir mortes a cada ano e chamar atenção da população e governo para uma maior conscientização e educação da doença. No entanto, não é apenas nesta data ou mês que informações devem ser disseminadas, mas sim diariamente deve-se alertar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer.

Em conversa com o oncologista clínico do Grupo América, que faz parte do Sistema Hapvida, Francisco Borges Filho, ele melhor explica que “o câncer corresponde a um conjunto de doenças em que ocorre uma proliferação anormal e incontrolada da célula. Esse crescimento leva ao aparecimento de um tumor que pode invadir outros órgãos vizinhos ou se espalhar pelo corpo (metástase)”. E ele ainda reforça que quanto antes o tumor é detectado, maiores são as chances de cura do paciente e menos invasivos são os tratamentos.

Atualmente existem mais de 100 tipos de câncer e, segundo pesquisa do INCA, 7,6 milhões de pessoas do mundo morrem a cada ano em decorrência da doença. Estima-se ainda que poderiam ser evitadas se adotassem medidas adequadas de prevenção, mudança de hábitos e detecção precoce.

Como prevenir o câncer?
Com o tema “Eu sou e eu vou” a campanha deste ano convida todos a avaliarem os hábitos e o médico Francisco Borges também traz para os ouvintes algumas atitudes a serem adotadas na prevenção do câncer.
– Pratique atividade física;
– Não fume;
– Consuma bebida alcoólica moderadamente;
– Vacine contra a Hepatite B e HPV;
– Mantenha o Índice da massa corporal adequado;
– Evite comidas defumadas;
– Faça mamografia anualmente a partir dos 40 anos;
– Faça uma colonoscopia aos 50 anos e outras em série, se necessário;
– Consulte com urologista a partir dos 40 anos.

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Quase 19% das pessoas que tiveram covid-19 têm sintomas persistentes

Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde mostra que 18,9% das pessoas que já foram infectadas pela covid-19 relatam sintomas persistentes da doença, como cansaço, perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração, dores articulares e perda de cabelo. Os sintomas pós-covid aparecem com mais frequência entre mulheres e indígenas. 

A pesquisa Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, apresentada nesta quarta-feira, 18, mostra que mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, relatou ter sido infectada pela doença.

Vacina

De acordo com o estudo, a vacinação contra a covid-19 teve adesão de 90,2% dos entrevistados, que receberam pelo menos uma dose e 84,6% completou o esquema vacinal com duas doses. A vacinação foi maior na Região Sudeste, entre idosos, mulheres e pessoas com maior escolaridade e renda.

Entre os entrevistados, 57,6% afirmaram confiar na vacina contra a convid-19, mas a desconfiança das informações sobre o imunizante foi relatada por 27,3% da população. Outros 15,1% disseram ser indiferente ao assunto.

Entre aqueles que não se vacinaram, 32,4% disseram não acreditar na vacina e 0,5% não acreditam na existência do vírus. Outros 31% relataram que a vacina poderia fazer mal à saúde; 2,5% informou já ter pego covid-19 e 1,7%, outros problemas de saúde.

Pesquisa

O Epicovid 2.0 foi conduzido em 133 cidades, com uma amostra de 33.250 entrevistas. As pessoas entrevistadas foram selecionadas aleatoriamente, com apenas uma pessoa por residência respondendo ao questionário.

Sob coordenação do Ministério da Saúde, a pesquisa foi realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com participação da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getulio Vargas (FGV).

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