Dia Mundial da Síndrome de Down é focado nas relações sociais

Neste dia 21 de março em todo o planeta é celebrado o Dia Mundial da Síndrome de Down, a data é comemorada desde 2012, sempre com o foco de mostrar a contribuição social que esse grupo de pessoas trazem para as escolas, o trabalho e nas suas comunidades. Este ano o objetivo é estimular os portadores da síndrome, a compartilhar as maneiras com que participam da vida em sociedade.

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), calcula-se que entre 3 a 5 mil crianças nascem por ano com Down, e essa incidência de ter um bebê com a síndrome é de uma a cada mil nascimentos. A qualidade de vida dessas pessoas podem melhorar com assistência de saúde física e mental, que inclui exames regulares, terapia ocupacional e da fala e aconselhamento.

 

Conquistando seu espaço social, hoje, é cada vez mais comum se ver portadores de Síndrome de Down ocupando o mercado de trabalho e seus espaços dentro da sociedade. Outro fator que esse grupo enfrenta é a questão da educação inclusiva, para que crianças assistam as aulas com outras iguais ou sem a síndrome, enfrentando os mesmos problemas e compartilhando o mesmo espaço, na intenção de conquistar direitos igualitários com o restante da sociedade.

Sobre a Síndrome de Down

A Síndrome de Down é também conhecida como trissomia 21, é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Os seres humanos têm normalmente 46 cromossomos em cada uma das células, e esses cromossomos são recebidos pelas células embrionárias dos pais, no momento da fecundação, carregando milhares de genes que determinam as características da pessoa. As crianças, jovens e adultos com Síndrome de Down podem ter características semelhantes e estarem sujeitos a um maior número de incidência de doenças, mas cada pessoa é geneticamente única.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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