Dia Nacional da Alfabetização: Governo de Goiás assegura o ensino inicial

Ações como o AlfaMais Goiás e o Afabetização e Família buscam garantir o ensino inicial em parceira com os municípios goianos

O Dia Nacional da Alfabetização é comemorado anualmente em 14 de novembro, no Brasil. A data tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da implantação de melhores condições de ensino e aprendizagem no país. A alfabetização das crianças na idade certa e a universalização da alfabetização da população de 15 anos ou mais estão entre as metas do Plano Estadual de Educação para o decênio 2015-2025.

Em consonância com esses objetivos, o Governo de Goiás tem investido em ações que visam assegurar a alfabetização de todas as crianças, jovens e adultos goianos. Dentre essas ações, o programa AlfaMais Goiás e o projeto Alfabetização e Família alcançam profissionais da educação e estudantes da rede pública em todo o Estado.

O AlfaMais Goiás

Em 2021, o Estado criou o Programa em Regime de Colaboração pela Criança Alfabetizada, o AlfaMais Goiás. Desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o programa busca assegurar a alfabetização das crianças nos anos iniciais da Educação Básica, reduzindo os índices de alfabetização incompleta e letramento insuficiente nas redes públicas de ensino.

Considerando que os municípios são os responsáveis por atender as primeiras etapas da Educação Básica, o AlfaMais Goiás propõe a atuação em regime de colaboração, onde Estado e municípios trabalham juntos na execução de ações voltadas para a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental.

Desde a sua criação o programa já possibilitou a disponibilização de bolsas, a formação de profissionais e a entrega de materiais didáticos de apoio nos 245 municípios goianos que aderiram ao programa.

Além disso, o nível de alfabetização dos alunos das redes municipal e estadual de Educação tem sido diagnosticado por meio da avaliação de fluência leitora. A prova, desenvolvida em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), contribui para nortear as ações do AlfaMais Goiás.

Alfabetização e Família

Para atender jovens, adultos e idosos não-alfabetizados e em situação de vulnerabilidade, o Governo de Goiás desenvolve o projeto Alfabetização e Família.

Executado pela Seduc e pelo Goiás Social, o Alfabetização e Família visa alfabetizar pessoas que não tiveram a chance de aprender a ler e escrever na idade certa. A intenção é que elas tenham condições de ingressar posteriormente em turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e concluir a Educação Básica.

Ao todo, 3.688 jovens, adultos e idosos de 149 municípios goianos estão inscritos nas turmas de terceira e quarta fases do programa. O programa também foi ampliado para atender nas unidades prisionais do Estado, localizadas nos municípios de Aparecida de Goiânia, Águas Lindas e Anápolis.

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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