Dia Nacional da Imunização: Governo de Goiás alerta para vacinas contra pólio e influenza

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Saúde (SES), faz neste domingo, 9, Dia Nacional da Imunização, um chamado para que a população atualize o cartão de vacinas. Forma mais eficaz e segura de proteção contra doenças infecciosas, as doses do Programa Nacional de Imunização (PNI) estão disponíveis em todo o estado, com destaque para a campanha contra poliomielite e o imunizante contra influenza.

O secretário da Saúde, Rasível Santos, reforça que é preciso aumentar as coberturas vacinais. “Estamos empenhados em estimular pais e responsáveis a protegerem seus filhos para que toda a população esteja protegida. O trabalho de retomada das coberturas não pode parar, porque o governador Ronaldo Caiado tem como missão cuidar e salvar vidas e não podemos aceitar nada diferente disso”.

A campanha contra pólio começou no dia 27 de maio e vai até 14 de junho, com o dia D marcado para este sábado ,08. No último dia 31 de maio terminou a campanha de vacinação contra a influenza, mas a vacinação continua sendo realizada enquanto houver doses disponíveis para toda a população acima de 6 meses de idade. Além destas, diversas outras vacinas podem ser tomadas.

O calendário do Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente 48 imunobiológios, entre vacinas, soros e imunoglobulinas, para todas as faixas etárias. O país possui mais de 38 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), sendo mais de 900 salas no estado de Goiás.

Iniciativas

O Programa Imuniza Goiás foi criado em 2022 para auxiliar os profissionais de saúde no monitoramento e identificação de crianças não vacinadas, fornecendo informações como número de telefone, nome da criança, nome da mãe e endereço. Essa ferramenta possibilita uma abordagem direta e eficaz na busca ativa para melhorar os índices de imunização.

A lei estadual 22.243, sancionada em agosto de 2023, estabeleceu a obrigatoriedade de apresentação do Certificado de Vacinação no ato da matrícula escolar para estudantes de até 18 anos da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio, das redes pública e privada. Em outra ação, mais de 1,6 mil profissionais foram capacitados para trabalhar com a imunização.

Além de projetos de cofinanciamento que contemplam os municípios, o Governo de Goiás também reconheceu aqueles que se destacaram na imunização contra a dengue com o Prêmio Zé Gotinha do Cerrado. Os destaques foram as cidades de Paranaiguara, Davinópolis, Goiandira e Porteirão, que aplicaram 100% das doses destinadas a adolescentes.

Vacinas salvam vidas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, anualmente, as vacinas salvam mais de 3 milhões de vidas ao redor do mundo. Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo do Dia Nacional da Imunização é chamar a atenção para a importância das vacinas, tanto para o indivíduo como para a saúde coletiva. Manter a vacinação em dia, mesmo na fase adulta, é um dos melhores métodos para evitar doenças e infecções.

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Saúde incorpora cinco procedimentos contra câncer de mama no SUS

O Ministério da Saúde lançou nesta sexta-feira, 6,  o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para câncer de mama. A estratégia passa a incluir, no Sistema Único de Saúde (SUS), cinco procedimentos a serem disponibilizados em centros especializados, além da realização de videolaparoscopia – técnica cirúrgica minimamente invasiva que permite aos médicos acessar órgãos internos por meio de pequenas incisões.

“Além dos benefícios para os pacientes, o uso da videolaparoscopia também impacta positivamente a gestão do sistema de saúde. Com tempo de internação mais curto e menor necessidade de reintervenções por complicações, a técnica contribui para a otimização de recursos, fundamental em um sistema com alta demanda, como é o caso do SUS”, avaliou a pasta.

Os cinco procedimentos incorporados no novo protocolo são: inibidores das quinases dependentes de ciclina (CDK) 4 e 6; trastuzumab entansina; supressão ovariana medicamentosa e hormonioterapia parenteral; fator de estimulador de colônia para suporte em esquema de dose densa; e ampliação da neoadjuvância para estádios I a III.

“Com o novo PCDT, o tratamento do câncer de mama passa a ter parâmetros de padronização acessíveis a todas as pessoas que necessitam. É garantia de um diagnóstico oportuno, uniformidade e eficiência no tratamento, acesso igualitário a novos medicamentos e profissionais qualificados para atendimento”, destacou o ministério.

Ainda de acordo com a pasta e em razão da importância do diagnóstico precoce, a linha de cuidado do paciente com câncer de mama passa a ser totalmente integrada dentro do Programa Mais Acesso a Especialistas.

“A partir de agora, fica instituído o Protocolo de Acesso às Ofertas de Cuidado Integrado (OCI) na Atenção Especializada em Oncologia”.

Cada OCI envolve um conjunto de procedimentos inerentes a uma etapa da linha de cuidado para um agravo específico. Exemplo: OCI – Diagnóstico de Câncer de Mama: consulta com o mastologista + mamografia bilateral diagnóstica + ultrassonografia de mama + punção aspirativa com agulha fina + histopatológico + busca ativa da paciente para garantir a realização dos exames + consulta de retorno para o mastologista + contato com a equipe de atenção básica para garantir a continuidade do cuidado.

“O objetivo é melhorar o acesso a diagnósticos e consultas, com fila única, da atenção primária à atenção especializada, utilização da saúde digital, integração dos serviços e nova lógica de financiamento, com foco na resolução do problema de saúde. O prazo que antes era de um ano e seis meses, em média, para início do tratamento, passando por várias filas até completar o ciclo de cuidado, agora será de 30 dias para diagnóstico do câncer.”

Entenda

Dados do ministério mostram que o câncer de mama é o tipo mais incidente e a primeira causa de morte por câncer em mulheres em todas as regiões do país.

Ainda segundo a pasta, evidências científicas apontam que 15% dos pacientes atrasam o início do tratamento entre 30 e 60 dias, o que representa aumento de 6% a 8% na mortalidade. Cerca de 35% das pessoas atrasam o início do tratamento mais do que 60 dias, representando 12% a 16% de aumento na mortalidade na fila.

Até então, as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDT) que norteavam o cuidado com o câncer de mama não se restringiam às tecnologias incorporadas no SUS. A padronização das alternativas de diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com a doença garante a orientação de profissionais do SUS e um norte de atendimento de qualidade para pacientes.

“Quando um tratamento não está incorporado ao SUS e é demandado via judicial, se dá o nome de judicialização. Por meio desse processo, é concedido o direito a medicamentos que beneficiam indivíduos de maneira desigual, o que cria desafios para sustentabilidade financeira do SUS, gerando deslocamento de grandes recursos destinados a políticas amplas para acesso individual”, avaliou o ministério.

“Por outro lado, no processo de incorporação de medicamentos no SUS, o governo federal garante um ciclo integral de cuidado: além do direito a medicamentos com eficácia comprovada garantido a todos os cidadãos, são criadas diretrizes e linhas de cuidado para a assistência dos pacientes. Isso promove melhoria em toda a jornada de acesso à saúde, desde o diagnóstico até o monitoramento dos resultados.”

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