Dia Nacional do Livro Infantil

Dia do livro infantil é celebrado no dia 18 de abril em homenagem ao escritor Monteiro Lobato

 

Monteiro Lobato nasceu em Tabauté, interior do estado de São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Durante seus 66 anos de vida contribuiu de forma eficiente para a literatura infanto-juvenil, criando uma identidade literária própria, transformando-se referência no assunto. Cinquenta e quatro anos depois da sua morte, no dia 18 de abril de 2002 foi instituído o “dia do livro infantil”. A data escolhida refere-se á uma homenagem ao dia do nascimento do escritor Monteiro Lobato que dedicou parte da sua vida a literatura infantil.

A variedade literária de Lobato transcende o campo físico e faz com que crianças e adultos se encantem pelo universo lúdico e simbólico da literatura. A escolha da data para a celebração da literatura infanto-juvenil foi definida após a lei 10.402/2, o registro oficial do nascimento de Monteiro Lobato. O escritor possui obras célebres que recebem traços do pré-modernismo brasileiro que contribuiu também para literatura destinada ao público adulto.

Para as crianças Monteiro Lobato lançou em 1920 o livro intitulado “A menina do narizinho arrebitado”, material que acabou se tornando parte da grade de desenhos do programa TV Globinho, transmitido pela rede globo. Monteiro Lobato imortalizou por muitos anos os personagens como: Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Emília, Visconde de Sabugosa, Kuka, Nastácia, Tio Barnabé, entre outros que apareciam de forma inusitada no roteiro da produção.

Houve um hiato entre a estreia e o retorno do Sítio do Pica-pau Amarelo baseado no livro de Monteiro Lobato. A primeira estreia aconteceu no final dos anos 70 e perpetuou até o final dos anos 80, quando foi encerrada a programação na TV. O retorno veio dez anos depois no final dos anos 90 e ficou até meados dos anos 2000. A sensibilidade que o escritor teve em introduzir para as crianças e jovens a cultura nacional, os costumes do povo do interior e as lendas folclóricas criou-se uma identidade para elas apoiarem.

Foi um percursor da literatura paradidática dando a possibilidade para a criança aprender estórias enquanto brinca e lê. De forma dinâmica Lobato conseguiu mesclar a identidade nacional com os elementos universais, como por exemplo, a mitologia grega. Para as crianças, jovens e adultos seguem sugestões de dez obras literárias infanto-juvenil publicadas por Monteiro Lobato: Reinações de Narizinho; Viagem do Céu e Saci; Caçadas de Pedrinho e Hans Standen; História do Mundo para as Crianças; Memórias da Emília e Peter Pan; Emília no País da Gramática e Eritmética da Emília; Geografia de Dona Benta; Serões de Dona Benta e História das Invenções; D. Quixote das Crianças; O poço do Visconde.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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