Diabéticos somam 33% de todos os mortos por COVID em Goiânia.

Em entrevista ao Diário do Estado, Diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Grécia Pessoni afirma que a diabetes está em primeiro lugar de todos os fatores de risco que levaram pacientes à óbito em Goiânia. Ao todo, 159 pessoas diabéticas morreram por conta do vírus, só na capital. Esse número corresponde à 33% de todos os óbitos por Covid-19 da Capital. Também significa que, a cada 3 vítimas da nova doença, 1 delas tinha diabetes.

Segundo informe epidemiológico publicado ao meio dia desta segunda-feira, 03, Goiânia tem 495 óbitos por Covid-19. Ao todo, 15.661 pessoas já foram curadas, 385 estão internadas e 1.258 estão em acompanhamento domiciliar.

Diabetes não é brincadeira. Cuide-se!

Clique aqui e veja na íntegra a entrevista com a Diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, onde é falado da diabetes e muitos outros detalhes da pandemia em Goiânia.

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Prefeitura de Goiânia alerta para cuidados que evitam proliferação do mosquito transmissor da dengue durante viagens de fim de ano

Com a chegada do final de ano, muitas famílias começam a planejar suas viagens de férias para aproveitar o verão. Nesse contexto, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), chama a atenção para os cuidados necessários com as residências antes de viajar. São ações simples para evitar que o ambiente se torne um criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

“Com o aumento das chuvas e o calor do verão, as condições para a proliferação do mosquito Aedes aegypti ficam ainda mais favoráveis. A participação ativa de todos, especialmente durante as férias, é crucial para evitar que as casas se tornem pontos de reprodução do mosquito. A vigilância constante é a chave para garantir que, ao retornarmos de viagem, nossas casas não sejam um risco à saúde”, alerta o gerente de Controle de Animais Sinantrópicos da SMS, Wellington Tristão.

O último Boletim Epidemiológico (49/2024) revelou um aumento nos casos de dengue na capital. Até a semana epidemiológica 49 deste ano, foram registrados 56.562 casos prováveis da doença, representando um aumento de 190,4% em relação a 2023, que contabilizou 20.286 casos.

Durante o ano, os Agentes Comunitários de Endemias (ACE) realizaram mais de 2,5 milhões de visitas domiciliares, além de implementar diversas estratégias de controle, como armadilhas dispersoras, monitoramento de ovitrampas e o programa “Aedes do bem”, que libera mosquitos machos geneticamente modificados para acasalar com as fêmeas, reduzindo a população do mosquito”, explica Wellington.

Cuidados
Antes de viajar, é essencial adotar algumas precauções para evitar que a residência se torne um local propício para a proliferação do mosquito. Confira as orientações:

1) Feche e limpe as caixas d’água, vasos sanitários e piscinas: certifique-se de que estão bem vedados para evitar o acúmulo de água da chuva

2) Coloque terra nos vasos de plantas e flores: dessa forma, você impede que a água da chuva se acumule e sirva como criadouro

3) Esvazie e vire de cabeça para baixo garrafas, recipientes e objetos: verifique se não há acumulação de água em qualquer canto da residência

4) Deixe os latões de lixo sempre tampados e secos: o lixo deve estar bem fechado para evitar o acúmulo de água

5) Mantenha as lajes limpas e desentupidos os pontos de saída de água: isso garante que a água da chuva escoe adequadamente

6) Adicione água sanitária ou outro desinfetante nos ralos e canaletas: ajuda a prevenir o acúmulo de água nestes locais

7) Fure os pneus e guarde-os de forma que não acumulem água: pneus velhos são um dos principais focos de reprodução do mosquito

8) Mantenha os aquários tampados ou telados: assim, você evita que se tornem focos de proliferação.

Wellington destaca que as ações ajudam a evitar que sua casa se torne um ponto de proliferação do Aedes aegypti, prevenindo o surgimento da dengue. “Como o mosquito se reproduz em locais com água parada, muitas vezes em áreas de difícil visualização, como o fundo de vasos de plantas ou o degelo da geladeira, é essencial que os moradores adotem essas precauções antes de viajar”, finaliza o gerente.

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