Diário do Estado e Jornal O Popular disputam liderança na internet em Goiás

O Diário do Estado é o segundo mais lido entre os jornais diários de Goiás, segundo levantamento da plataforma Similar Web Pro, que faz a auditagem, monitoramento, análise de dados e mensuração de audiência da internet e que tem como base o número de usuários únicos e o número de acessos totais.

Em primeiro lugar está O Popular, do Grupo Jaime Câmara, cuja audiência tem despencado vertiginosamente há alguns meses, passando de 1,8 milhão de visualizações em novembro do ano passado para 950 mil em maio deste ano. O levantamento, realizado na segunda-feira, dia 31, revela que o Diário do Estado teve em maio 850 mil acessos.

A diferença entre o Diário do Estado para o Jornal Daqui, também do Grupo Jaime Câmara, e para o histórico, mas em declínio, Diário da Manhã, empatados em terceiro lugar, passa da centena de milhares de acessos para a dezena de milhares, com 60 mil visualizações em maio, cada um. Em quarto lugar vem o jornal O Hoje, com 40 mil acessos e o Gazeta do Estado, com 10 mil.

Sites
A pesquisa mostra ainda o ranking dos 15 sites jornalísticos com maior acesso em Goiás, independente da área de cobertura ou de periodicidade na veiculação. Na lista não constam o Diário da Manhã, O Hoje nem o Gazeta do Estado. Em primeiro lugar no número de acessos está a Revista Bula. Em segundo, o Portal G1 Goiás, do Grupo Globo e ligado ao GJC. Em terceiro lugar o Jornal Opção. Em quarto, O Popular e em quinto, o Diário do Estado, que fica à frente dos sites de notícias Mais Goiás, Diário de Goiás, Sagres Online, Poder Goiás, Portal 6 (Anápolis), Curta Mais, Folha Z, Oeste Goiano, Dia Online e Esporte Goiano.

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Assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa quer implantar ditadura em Goiás

A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) quer censurar/controlar imprensa de Goiás no Estado. A equipe de Comunicação do órgão adotou um procedimento bastante questionável para obrigar veículos a publicarem suas matérias, causando alerta máximo sobre a liberdade de imprensa e a independência dos meios de comunicação. A medida teria sido uma determinação do jornalista Tony Carlo, da Secretaria Técnica da Diretoria-Geral.

Por meio de um grupo de WhatsApp, no qual foram adicionados diversos jornalistas, assessores disparam conteúdos e mensagens que deixam clara a pretensão da Alego de impor uma obrigação aos veículos de comunicação de publicar seus comunicados e matérias.

Ao serem adicionados, os jornalistas, de cara, já se deparam com um texto que dá ordens expressas a serem seguidas. “Durante a semana vamos enviar matérias relevantes aqui no grupo”, ordena a descrição do grupo, que traz mais imposições. “Após o envio destas matérias, o grupo será aberto e vocês têm 2 horas para enviar o link de divulgação sobre a matéria que enviamos em determinado dia e horário”.

Curiosamente, as matérias não possuem data prévia para o compartilhamento das matérias, mas os membros receberão um aviso prévio. Ou seja, as pessoas têm que ficar em constante prontidão. Nesta terça-feira, 12, um dos membros do grupo, identificado com Matheus Rodz, cobrou o envio dos links. “Algumas pessoas não conseguiram postar tempo. Vou abrir o grupo até as 22h”, cobra.

Esta decisão da Alego não só é motivo de repúdio, como causa preocupações sobre a independência da imprensa, uma vez que a obrigação de publicar releases da Assembleia pode comprometer a capacidade dos veículos de comunicação de exercer um jornalismo independente e crítico.

Até o momento, a Alego não emitiu um comunicado oficial sobre essa iniciativa, deixando a imprensa e a sociedade em geral à espera de esclarecimentos e respostas sobre a natureza e as implicações dessa medida, como suscita questões importantes sobre a liberdade de imprensa e a relação entre o poder legislativo e os meios de comunicação em Goiás.

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