Diário do Estado é selecionado para estreia de projeto do Google no Brasil

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O jornal Diário do Estado está entre os 100 veículos de comunicação selecionados para participar do Local Lab Brasil, programa do Google News Initiative de apoio ao crescimento sustentável de empresas jornalísticas de pequeno e médio porte em todo o país. A lista foi divulgada nesta segunda-feira, 1º, pela Associação de Jornalismo Digital (Ajor).

Esta é a primeira edição brasileira do projeto mundial, que conta com apenas dois veículos de comunicação de Goiás. O objetivo é trabalhar o desenvolvimento estratégico e econômico dessas empresas de mídia selecionadas, a fim de proporcionar um ecossistema jornalístico mais sustentável, o crescimento dos negócios no meio digital e o enfrentamento à desinformação.

Para o Diário do Estado é um privilégio ter sido selecionado pelo Google para contribuir com o projeto.

“Participar da iniciativa do Google é uma oportunidade que o Diário do Estado abraça com entusiasmo e dedicação. Além disso, acreditamos crescer ainda mais em tráfego orgânico e aumentar o posicionamento da nossa marca e relevância para o consumidor”, disse o Diretor Executivo do Jornal Diário do Estado, Alexandre Braga.

Além da Associação de Jornalismo Digital (Ajor), o programa também conta com apoio da Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER), Associação Nacional de Jornais (ANJ) duas consultorias externas a Racoon.Monks, que cuidará da parte de análises técnicas, workshops, implementações e validações e a Hypertext, que fica com toda a parte de desenvolvimento de negócios com pesquisas de aprofundamento de estratégia e simuladores de negócios.

O projeto tem duração de 10 meses, entre agosto de 2022 e março de 2023. Durante este período, os 100 selecionados receberão análises técnicas aprofundadas e treinamento do Google News Initiative para melhorar e aprimorar a infraestrutura digital, o engajamento da audiência e o desenvolvimento de negócios dos veículos.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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