Diarista é presa por engano e busca justiça após erro da Justiça Mineira

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A diarista Débora Cristina da Silva Damasceno, de 42 anos, passou por um momento de angústia e injustiça ao ser presa por engano devido a um erro da Justiça Mineira. Tudo começou quando ela foi à delegacia em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, para denunciar o ex-companheiro por violência doméstica e pedir uma medida protetiva. No entanto, para sua surpresa, acabou sendo detida por tráfico de drogas, pois foi confundida com uma mulher foragida da Justiça mineira.

Ao ter seu chão completamente quebrado ao ser algemada e levada para a prisão injustamente, Débora enfrentou quase 48 horas atrás das grades, dividindo cela com outras detentas. Após a intervenção de um advogado contratado pela família, foi constatado que o erro se deu pela inclusão de um sobrenome diferente no mandado de prisão, que pertencia à verdadeira foragida. A Justiça mineira reconheceu o equívoco e Débora foi finalmente libertada.

Apesar do alívio de estar em casa novamente, Débora não pretende deixar o erro passar impune. Ela manifestou sua intenção de processar o estado pela prisão indevida que sofreu, exigindo que sua situação sirva de exemplo para que haja mais atenção e cuidado por parte dos órgãos competentes. A medida protetiva que ela solicitou contra o ex-companheiro foi concedida, e agora ela planeja retornar a morar perto de sua família no Rio de Janeiro.

O caso de Débora repercutiu amplamente na mídia, evidenciando a fragilidade do sistema judiciário e a necessidade de procedimentos mais rigorosos para evitar erros similares no futuro. A Polícia Civil do Rio de Janeiro se limitou a cumprir o mandado de prisão existente, porém, a falha na documentação e conferência dos dados causou um transtorno desnecessário na vida da diarista e de sua família.

É fundamental que situações como a de Débora sejam resolvidas de forma rápida e eficaz, garantindo a integridade e dignidade das pessoas envolvidas. O reconhecimento do erro pela Justiça e a consequente liberdade da diarista são passos importantes para reparar o dano causado. No entanto, a busca por justiça e responsabilização das falhas cometidas deve ser uma prioridade para que casos semelhantes sejam evitados no futuro, preservando os direitos dos cidadãos e garantindo a eficácia do sistema jurídico como um todo.

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