Diesel e gasolina devem ter novas reduções, segundo presidente do Sindiposto Goiás

Combustíveis sobem mais de R$ 0,30 nos postos da Grande Goiânia

Nesta sexta-feira, 12, passou a vigorar em todo o território nacional uma nova redução de 4,07% no preço do óleo diesel. A diminuição de R$ 0,22 no litro do combustível é um impacto que o mercado vê com bons olhos. É o que afirma Márcio Andrade, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindiposto) de Goiás.

Impacto da queda no diesel

Após a queda no diesel, atualmente o local mais barato para se abastecer em Goiânia com esse tipo de combustível é o Posto Caiapó Diesel, na Cidade Jardim. Nesse local, o litro está saindo a R$ 6,83. O Auto Posto Felicidade, no Conjunto Vera Cruz (R$ 6,85), e o Auto Posto Passeio das Águas (R$ 6,86), no Jardim Diamantina, completam a relação do três mais baratos na Capital.

De acordo com Márcio Andrade, a queda no preço do diesel acontece por conta da redução do petróleo e do dólar em queda, motivando os menores preços de combustível. Se esse cenário se mantiver, a expectativa é de que haja mais reduções. Porém, isso depende do mercado internacional.

“A redução será no país todo. O impacto será o mesmo em todos os estados, havendo o repasse integral da distribuidora aos postos e dos postos ao consumidor. O impacto é de cerca de R$ 0,20 o litro, mas o mercado é livre e pode repassar um valor maior ou menor, dependendo de cada empresário e posto”, explica Márcio.

Mesmo assim, a expectativa é de que a redução seja feita de forma integral, pelo mercado ter a necessidade de apresentar preços mais competitivos. Desta forma, o presidente do Sindiposto Goiás acredita que a gasolina, baseado nessas condições, também tem espaço para novas reduções. Quando ao etanol, a situação é um pouco diferente.

“Não temos muita perspectiva para o etanol, pois ele está perdendo competitividade a cada redução da gasolina. Mas essa decisão parte da indústria, ela que tem de movimentar para tornar o produto competitivo. Porém, não sabemos qual a condição do custo de produção. Precisam haver medidas para evitar que o etanol se torne desinteressante, sobretudo em Goiás”, comenta.

Preços de gasolina e etanol

Na manhã desta sexta-feira, 12, o Diário do Estado consultou o aplicativo Eon para consultar os preços de combustíveis em Goiânia. Por meio dele, checamos as melhores ofertas do diesel.

No momento da publicação desta matéria, o Posto Rede Show, no Setor Leste Vila Nova, apresentava o etanol mais barato, com o litro a R$ 3,490. O Posto 74, no Setor Central, o Posto Castelo, no Setor Coimbra, e o Posto Xodó, no Setor Sol Nascente, estão com o litro a R$ 3,550.

Na gasolina, o lugar mais barato de Goiânia é o Posto Tamburelo, no Setor Pedro Ludovico, com o litro a R$ 4,78. O Posto Céu Azul III, no Jardim Veneza (R$ 4,83), e o Super Posto Goiânia Centro, no Setor Central (R$ 4,85), completam a lista.

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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