“Diga não à desnutrição hospitalar”, é tema de palestra no HUGOL

O HUGOL recebeu nesta quinta feira, 28, palestras sobre a desnutrição hospitalar, como parte da campanha nacional de conscientização “Diga não à Desnutrição”. A desnutrição hospitalar acontece porque o paciente não está se alimentando bem e assim não consegue suprir todas suas necessidades nutricionais. Dessa forma ele perde peso, fica sem apetite, além de ter sua evolução clínica prejudicada. Este paciente desnutrido tem maior risco de infecções, de apresentar complicações pós-operatórias e de ficar mais tempo no hospital.
O objetivo da campanha é reduzir as taxas de desnutrição em hospitais por meio de uma série de 11 passos simples, que incluem triagem, diagnóstico, manejo e tratamento da doença, cujos altos níveis no Brasil já perduram desde a década de 90, sendo um problema que atinge cerca de 60% dos pacientes internados, aumentando em quatro vezes o risco de lesão por pressão e em três vezes o tempo de internação.
As palestras foram ministradas pela Comissão Multiprofissional de Terapia Nutricional – CMTN do HUGOL, que é uma das prerrogativas fundamentais para o gerenciamento do diagnóstico e tratamento da desnutrição na instituição. De acordo com o Coordenador Clínico da CMTN, nutrólogo Leandro Marques Teles, “essa primeira ação tem o foco na conscientização dos colaboradores sobre a importância do tema, para implementarmos, posteriormente, procedimentos in loco, otimizando a terapia nutricional do hospital”.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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