Vídeo: Dinamites são encontradas em lote baldio, em Aparecida de Goiânia

Vídeo: Dinamites são encontradas em lote baldio, em Aparecida de Goiânia

Não é todo dia que se encontra dinamite por aí. Mas, neste domingo, 17, esse fato incomum assustou a população de Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da Capital. 

O morador Pedro de Carvalho Barros, de 56 anos, encontrou duas bananas de dinamite escondidas em um lote baldio, localizado no Setor Santo André, que é bastante frequentado pela população. 

Imediatamente, o morador acionou a Polícia Militar (PM). No vídeo é possível ver o exato momento em que a equipe antibombas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), isola a área e faz um buraco no chão para que os explosivos sejam desativados com segurança. A operação foi um sucesso e ninguém ficou ferido. 

“Eu pensei que fosse algum descarte de embutidos estragados, o pessoal faz isso aqui. Quando olhei mais perto consegui ver que estava escrito: ‘explosivo’, eu me recordei que já tinha visto esse tipo de material porque eu trabalho em uma empresa de engenharia”, disse Pedro.

De acordo com o capitão Bruno Tiradentes, que estava na supervisão do 2º Comando Regional da PM, ainda não há informações sobre quem deixou os explosivos no local.

“Não tem como dizer se era para fins criminosos. Quando usados por criminosos, eles usam para atacar instituições financeiras, mas na maioria das vezes é usado para explodir pedreiras ou obras. A pessoa pode ter tentado desfazer e ficou com medo, foi irresponsável”, disse o capitão.

Já o morador que encontrou as dinamites comemorou o desfecho da ocorrência. Já que um episodio como esse virou ‘atração’, para quem passava naquela região. 

“O local onde estavam os explosivos é uma área pública. Sempre tem crianças soltando pipa no local e constantemente tem fogo no capim. Se esse ‘treco’ fosse recolhido por alguém poderia gerar uma catástrofe”, disse Pedro.

Vídeo:

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos