Em Brasília, o ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), mencionou o caso do deputado Rubens Paiva, retratado no filme ‘Ainda Estou Aqui’, e argumentou que a Lei da Anistia, criada durante a ditadura militar, não abrange os delitos de ocultação de cadáver. Essa posição, parte de uma decisão em um caso em análise pelo STF, poderia resultar em uma nova interpretação sobre o assunto. Dino foi enfático ao destacar a necessidade de não conceder anistia a atos que envolvam a ocultação de corpos. O posicionamento do ministro, se acatado pelo plenário do Supremo, representaria uma mudança significativa no entendimento jurídico vigente sobre o alcance da Lei da Anistia. O debate em torno desse tema é relevante não apenas por seu impacto histórico, mas também por sua influência na garantia de justiça e no combate à impunidade.