Diplomação de prefeito, vice e vereadores em Curitiba: entenda sua importância e como funciona o processo de eleição

Prefeito, vice, vereadores e primeiros suplentes são diplomados em Curitiba; entenda importância da cerimônia

Organizada pela Justiça Eleitoral do Paraná, a diplomação formaliza a escolha dos eleitos nas Eleições Municipais de 2024. Com o ato, os candidatos se habilitam para o exercício do mandato. Os eleitos para os cargos de prefeito, vice-prefeito, vereadores e primeiros suplentes em Curitiba foram diplomados na tarde desta quinta-feira (19).

A entrega dos diplomas ocorre depois que os votos são apurados e passam os prazos de questionamento e de processamento do resultado das eleições. Candidatos cujo registro de candidatura tenha sido indeferido não devem ser diplomados, mesmo que o caso ainda esteja sub judice.

Participaram do evento o prefeito eleito Eduardo Pimentel (PSD), o vice Paulo Martins (PL), e os 38 homens e mulheres que irão compor o legislativo da capital paranaense a partir de janeiro de 2025 – vinte deles irão exercer mandato na Câmara Municipal de Curitiba pela primeira vez.

A cerimônia de diplomação em Cascavel, no oeste do Paraná, também ocorreu nesta quinta-feira, diplomando o prefeito eleito Renato Silva (PL), o vice Henrique Mecabô (Novo) e os 21 futuros vereadores.

Confira quem são os vereadores eleitos em Curitiba:

1. Jasson Goulart (Republicanos) – 21.684 votos
2. Guilherme Kilter (Novo) – 16.664 votos
3. Da Costa do Perdeu Piá (União) -15.014 votos
4. Delegada Tathiana (União) – 12.515 votos
5. João Bettega (União) – 12.346 votos
6. Bruno Secco (PMB) – 11.436 votos
7. Marcelo Fachinello (Pode) – 10.812 votos – reeleito
8. Serginho do Posto (PSD) – 10.703 votos – reeleito
9. Andressa Bianchessi (União) – 10.443 votos
10. Marcos Vieira (PDT) – 10.405 votos – reeleito
11. Beto Moraes (PSD) – 10.142 votos – reeleito
12. Tico Kuzma (PSD) – 10.042 votos – reeleito

Essa foi uma importante etapa para os eleitos, validando sua vitória nas eleições e os preparando para assumirem seus respectivos cargos em 2025. A cerimônia de diplomação é essencial para a legitimidade do processo eleitoral e o início do exercício da função pública pelos representantes do povo. Dessa forma, a Justiça Eleitoral do Paraná cumpre seu papel em assegurar a transparência e lisura no processo democrático.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Pai que matou filha de três anos tem pedido de exame de sanidade mental negado pela Justiça no Paraná

Justiça nega exame de sanidade mental para pai que matou filha de três anos e abandonou corpo em carro no Paraná

Na audiência de custódia, juíza entendeu que Diego Souza teve integridade mental para cometer os crimes. Ele também atirou contra a ex-companheira. O DE aguarda resposta da defesa de Diego.

Durante depoimento, Diego disse que cometeu os crimes por estar em “surto”. — Foto: Reprodução – RPC

A Justiça não aceitou o pedido de laudo de sanidade mental solicitado pela defesa de Diego Souza em audiência de custódia. O homem de 33 anos matou a filha, de três, e abandonou o corpo dela em um carro em Londrina, norte do Paraná. Ele também atirou contra a ex-companheira.

A decisão acontece após Diego alegar, em depoimento ao delegado, que teve um surto no momento que praticou os crimes.

> ” Foi coisa que passou na minha cabeça na hora. Sim, me arrependo bastante, mas não estava [premeditado]… O meu plano primário era eu me matar, eu não suportava a ideia dela [a filha] ficar longe de mim e ficar com outro pai”, disse Diego em depoimento.

No auto da prisão em flagrante, a juíza Eveline Zanoni de Andrade declara que “não há, neste momento, pelo Juízo, dúvida sobre a integridade mental do autuado”.

O crime aconteceu na segunda-feira (23). O homem foi preso em flagrante horas depois e a prisão foi convertida para preventiva, após pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Na terça-feira (24), a defesa de Diego informou que entraria com pedido de habeas corpus.

O homem já histórico criminal, com passagens por estupro de vulnerável e violência doméstica, cometidos contra outras mulheres. O DE aguarda resposta da defesa de Diego.

HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA

A ex-companheira de Diego disse ao delegado que os dois ficaram juntos por sete anos. Eles se separaram quando a filha completou 45 dias de vida. “Eu descobri que ele era usuário de drogas”, falou na oitiva. Diego negou em depoimento que usasse drogas.

À polícia, a vítima disse que cerca de um mês e meio antes do crime Diego tentou agarrá-la dentro de um hospital, onde estava acompanhando a filha após uma cirurgia. Entretanto, o comportamento violento não era comum, de acordo com ela, e não foi registrado boletim de ocorrência.

Ao ser preso, o homem disse que “se sentiu no direito” de cometer os crimes. A informação foi divulgada pelo guarda municipal (GM) Marcos Godoy, em entrevista à RPC.

Diego deve responder pelos crimes de feminicídio (contra a filha), tentativa de feminicídio (contra a ex), porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e resistência à prisão.

Leia mais notícias do DE Norte e Noroeste.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp