Direita ou esquerda, Trump ou Biden? É hoje

É hoje, mas dificilmente será hoje. A votação nos Estados Unidos já começou há dias, e 100 milhões de eleitores já votaram antes do dia da eleição, que acontece nesta terça-feira, 3 de novembro.

Alguns votando de maneira presencial, outros por correio. Mais de 100 milhões de pessoas já votaram: este valor equivale a 72% de todos os votos computados na eleição passada, em 2016, já que no país o voto é facultativo e muitos eleitores podem deixar de comparecer às urnas.

A votação deste ano, chamada de “a eleição mais importante da história”, já teve quatro estados em que os votos antecipados superaram todos os votos do pleito anterior: no Havaí, Texas, Washington e Montana. A votação da população está sendo massiva.

Pesquisas no geral apontam para larga vantagem do Democrata Joe Biden, mas é preciso se lembrar da primeira vez em que Trump foi eleito nos Estados Unidos: as pesquisas estavam a favor de Hilary Clinton. Entre os republicanos, nas redes sociais, parece que a confiança é grande, apesar das pesquisas.

A decisão que o povo americano fizer nesta terça-feira, 3, e pelos dias que ainda se seguirem as votações em alguns estados, definirão todas as estruturas do mundo conhecido.

Biden significa a luta do progressismo para sobreviver em meio a governos de direita, enquanto Trump é o oásis dos conservadores ao redor do mundo. Dificilmente o resultado sairá hoje.

Quem você acredita que vai vencer? Ou melhor, quem você quer que vença?

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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