Diretor comercial fala sobre tendência arquitetônica de espaços compartilhados

Em entrevista ao Jornal Diário do Estado na manhã desta quarta-feira (30), Edmilson Borges, diretor comercial da URBS falou sobre a tendência arquitetônica de edifícios híbridos e espaços compartilhados que tem se popularizado em Goiânia nos últimos anos.

Segundo projeções da Price waterhouse Coopers (PwC) apontam que, até 2025, a economia compartilhada deve movimentar mundialmente o equivalente a 335 bilhões de dólares. De acordo com um estudo realizado em 2016 pela IE Business School com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Brasil é o líder latino-americano nesse tipo de iniciativa.

Edmilson conta que a empresa lançou o empreendimento ID Vida Urbana aqui na Capital, seguindo tendências mundiais como Tóquio, Nova York e São Paulo e, com a intencionalidade de atender esse novo nicho de mercado, que são pessoas solteiras, os chamados singles ou casais que não pensam em ter filhos. Bem como, atender à pessoas que não possuem um alto poder aquisitivo (em sua maioria jovens), mas que não querem morar em regiões periféricas, necessitando de veículo para deslocamento.

“Além de habitações modernas, compactas e com mais áreas para serem compartilhadas, esse crescente público busca uma localização estratégica, que facilite a mobilidade, reduzindo também as horas no trânsito e agregando mais qualidade de vida”, explica Edmilson.

De acordo com o diretor comercial, pensando nisso, a tendência de compartilhamento de espaços foi a melhor solução encontrada pela empresa, pois se reduz o tamanho dos apartamentos, deixando as unidades mais compactas, porém mais modernas e funcionais. Isso possibilita um valor de mercado mais acessível, ainda que o imóvel seja em uma área nobre de Goiânia.

Em contrapartida, investi-se nas áreas de convivência, ou áreas comuns do edifício. No caso do empreendimento da URBS, a novidade dessas áreas comuns é a ideia de que espaço compartilhado vai além das áreas de lazer e se expande ao longo de toda a torre. Os halls dos apartamentos deixarão de ter aspecto de corredores de acesso e se transformarão em lobbies temáticos. Além de trazer um novo conceito arquitetônico, eles permitirão experiências de convivência ainda inéditas em edifícios residenciais da Capital.

Adriana Mundim, responsável pela tematização dos halls, explica que trouxe para os goianienses uma experiência que ela mesma viveu em um empreendimento em Madri, na Espanha. “A ideia, de se ter esses halls temáticos ou grandes átrios, que irão intercalar os pavimentos, partiu da proposta de se tirar a monotonia dos andares. Chamamos de oásis, onde você recebe as pessoas, os familiares, amigos, onde você pratica exercícios, ou você faz um passeio. A ideia é a pessoa se sentir em casa, mesmo não estando em seu apartamento”, esclarece a arquiteta.

Confira a entrevista completa clicando aqui.

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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