Diretor reforça permanência de John e diz que Botafogo não deve contratar ponta
Léo Coelho crê que chegada de Neto vai acirrar disputa sob as traves e revela que Alvinegro só deve buscar ponta caso precise de reposição
Conforme definido em sorteio nesta terça-feira, o Botafogo [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/] terá pela frente o rival Vasco nas quartas de final da Copa do Brasil. Após a definição do adversário, o diretor de futebol Léo Coelho falou à imprensa sobre o iminente clássico – que o Alvinegro vai definir em casa -, mas também sobre as recentes negociações do Alvinegro no mercado. O dirigente reforçou a permanência de John após o fim das tratativas com o West Ham e citou que a busca por um ponta-direita está paralisada.
A busca por um ponta-direita marcou o início da janela de transferências do Botafogo, mas Léo Coelho admitiu que o clube não deve contratar um nome de ofício para a posição. O Alvinegro tem acerto com Chris Ramos – centroavante de origem, alto e de passada larga, que também pode atuar pelos flancos -, esperado no Rio de Janeiro nesta terça-feira, para o ataque.
O Botafogo está no mercado em busca de um novo zagueiro destro e tem Alix Vinicius, do Atlético-GO, como prioridade [https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2025/08/10/botafogo-chega-a-acordo-com-chris-ramos-e-tem-alix-vinicius-como-plano-a-para-reforcar-a-zaga.ghtml] – mas também abriu conversas com Gustavo Medina (Ferroviária) e Gabriel Bahia (Volta Redonda). Não há acerto até o momento com nenhum dos nomes.
— O John permanece, é o nosso goleiro, assim como o Léo Linck, o Raul. O Christian Loor, que é um garoto muito promissor que a gente trouxe, com idade de categoria de base mas também tá integrando a equipe profissional. A gente trouxe o Neto para que essa disputa siga mais acirrada. Hoje temos não só um elenco muito qualificado, como continuamos qualificando ainda mais a posição de goleiro, que é essencial para nós que estamos disputando três competições ao mesmo tempo — disse Léo Coelho.
— Zagueiros ainda estamos em busca. Há conversas com alguns alvos de mercado, mas nenhum fechado. Um atacante (Chris Ramos) estamos em via de contratação, e um ponta ainda não pensamos em contratar. A não ser que tenhamos algum tipo de proposta por jogadores nossos, e aí vamos estudar uma reposição no mesmo nível de qualidade — completou.
OUTROS TÓPICOS DA ENTREVISTA DE LÉO COELHO:
Impacto da briga pela SAF no cotidiano:
— A situação extracampo fica em outra esfera. Nós do futebol estamos muito bem blindados. Seguimos nosso trabalho e convicção com a segurança de que sigamos o trabalho bem feito, que vem sendo feito há alguns anos. Da nossa parte, não interfere no nosso trabalho. A gestão financeira nada tem a ver nesse momento com o processo judicial, que existe entre a Eagle e os acionistas deles. Para nós, seguimos com o planejamento orçamentário que definimos no início do ano, a programação, e o planejamento com que estamos conquistando os resultados necessários.
Jogos serão em São Januário e no Nilton Santos?
— É muito importante que a gente consiga fazer um bom primeiro jogo fora de casa e trazer um bom resultado para que a gente defina em casa. A prioridade é trabalhar jogo a jogo, fazer um bom primeiro jogo e levar a vantagem. Em relação à localização, vamos ter que conversar. Ainda não tivemos tempo de conversar nem com a equipe adversária, nem com a CBF. Mas a lógica, para nós, seria obviamente no Nilton Santos e o Vasco define o mando deles. Obviamente vão ter que ver questões de segurança, de polícia. Vamos aguardar a definição.
— Descartado não está. Vamos sentar (e conversar). Queremos entregar um bom clássico, um bom jogo, e com a segurança necessária. Vamos depender dos órgãos e da CBF para que nos ajudem para essa consolidação.
Gostou do clássico nas quartas?
— Clássico é sempre bom. Para o dirigente, o jogador, a torcida… É uma motivação para todos nós. Nessa fase da competição, a gente não consegue identificar ou escolher quem vamos enfrentar. Quem vier, temos que fazer um bom jogo e seguir adiante.
Desejo de conquistar a Copa do Brasil:
— A Copa do Brasil é um título que o clube almeja há tempos. Somos os atuais campeões do Brasileiro, da Libertadores, e seria muito importante coroar um segundo ano (consecutivo de conquistas) com a Copa do Brasil.
Avaliação do trabalho de Davide:
— Os resultados têm falado por si só. O trabalho do Davide é muito coeso, sistemático, de metodologia. Ao mesmo tempo, ele e a comissão dele são muito colaborativos com o nosso processo. O Botafogo já tem um processo muito consolidado, o “Botafogo Way” que o John (Textor, dono da SAF) sempre fala. Estilo de jogo vertical, propositivo. Ele (Davide) veio agregar e somar muito ao que viemos buscando. Estamos vendo resultado jogo após jogo, e pela evolução do time também.