Morre diretor de clube onde tesoureiro petista foi assassinado, no Paraná

Morre diretor de clube onde tesoureiro petista foi assassinado, no Paraná

Pouco mais de uma semana após o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) ainda não havia intimado um dos diretores do clube onde ocorreu a festa com tema petista. Claudinei Coco era um dos mandatários da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf) e foi encontrado morto na cidade paranaense de Medianeira na noite deste domingo, 17.

Segundo o advogado de defesa do aniversariante Marcelo Arruda, que escolheu o tema “Lula” para celebrar 50 anos de idade, e a própria PCPR ,trata-se de um suicídio. A festa havia ocorrido em 9 de julho, em Foz do Iguaçu. 

A confusão teria começado após o policial penal federal Jorge Guaranho, tido como bolsonarista, ter visto imagens de câmera de segurança do evento. Um vídeo com cenas da festa teria sido repassado por Coco a Guaranho porque era o “responsável pelo fornecimento de senhas”, conforme depoimento de um colega dele. Em seguida, o homem foi até o clube e atirou no petista. 

O inquérito foi concluído já na semana passada. A delegada afirmou que não há crime político, mas retaliação de Guaranho a Arruda por ter sido atingido por terra durante uma discussão.  No entanto, a perícia no celular do policial penal pode mudar o caso.

O policial penal está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Foz do Iguaçu após ser baleado durante a invasão ao aniversário da vítima. Ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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