Diretor de escola militar no Tocantins é afastado após vídeo com conteúdo violento

O diretor de uma escola militar no sul do Tocantins foi afastado após a repercussão de um vídeo que mostrava alunos marchando e cantando uma música com conteúdo violento. O governador Wanderlei Barbosa tomou a decisão de afastar o diretor e policiais militares do Colégio Militar Euclides Bezerra Gerais, em Paranã, conforme informações divulgadas em nota oficial.

O afastamento foi formalizado em edição do Diário Oficial e aconteceu após um vídeo viralizar nas redes sociais. Nas imagens, os alunos fardados entoavam versos que incluíam frases com apologia à violência. O policial presente no vídeo iniciava as frases, que eram repetidas em coro pelos estudantes em marcha.

Algumas das frases cantadas pelos alunos eram: “Tu vai lembrar de mim, sou taticano maldito, e vou pegar você, e se eu não te matar, eu vou te prender, vou invadir sua mente, não vou deixar tu dormir, e nas infiltrações você vai lembrar de mim”. A repercussão do vídeo levou o governador a determinar o afastamento imediato do diretor e dos militares envolvidos das atividades escolares.

A Polícia Militar do Tocantins também foi acionada para investigar o caso e tomar todas as medidas cabíveis dentro dos trâmites legais e disciplinares da instituição. Além disso, a Secretaria de Estado da Educação instaurou uma comissão de apuração para garantir que situações semelhantes não se repitam no futuro.

A gestão estadual afirmou que o episódio é considerado um caso isolado e não reflete a realidade das escolas militarizadas no estado. A decisão de afastar o diretor e os policiais militares envolvidos foi tomada para garantir a segurança e o bom funcionamento da instituição escolar. A postura do governo é de repúdio a qualquer tipo de apologia à violência no ambiente educacional.

Portanto, a repercussão do vídeo levou a uma ação imediata por parte das autoridades, visando garantir um ambiente escolar seguro e livre de conteúdos inapropriados. A prioridade é a formação dos estudantes com valores éticos e respeito ao próximo, conforme os princípios educacionais vigentes no estado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Suposta mancha de sangue em imagem de Santa Rita de Cássia: Diocese de Itumbiara investiga o mistério em Goiás

A igreja investiga uma suposta mancha de sangue que apareceu em uma imagem de Santa Rita de Cássia, localizada em uma igreja no povoado de Estulânia, próximo a Piracanjuba, no sul de Goiás. Fiéis notaram o líquido vermelho em um ferimento cravado na testa da imagem durante a festa da padroeira, no mês de maio deste ano. A Diocese de Itumbiara, responsável pela investigação, mantém o caso em sigilo enquanto espera os resultados dos exames para determinar se o ocorrido é um fenômeno natural, interferência humana ou até mesmo um milagre.

O bispo Dom José Aparecido de Almeida explicou que a Igreja Católica está empenhada em averiguar a verdade por trás do acontecimento. Mesmo não descartando a possibilidade de um milagre, a prioridade é esclarecer os fatos. A imagem foi enviada para análise em laboratórios de DNA em Itumbiara e Uberlândia, que realizaram testes para verificar a origem do líquido vermelho. Entre as hipóteses levantadas estão a contaminação pelo toque humano ou a possibilidade de o sangue ter sido colocado na imagem.

Após a detecção da mancha de sangue, a imagem de Santa Rita de Cássia foi observada por vários dias para confirmar se o líquido voltaria a aparecer, mas não houve reincidência. Os resultados preliminares dos exames já foram entregues, porém ainda aguardam complementares e novos testes para alcançar uma conclusão. O bispo informou que, após essa etapa, o caso será comunicado ao representante do Papa no Brasil para análise e orientação.

A Diocese de Itumbiara divulgou um comunicado em que esclarece que a investigação ainda está em andamento e nenhum consenso foi alcançado até o momento. O texto reforça a importância da devoção a Santa Rita de Cássia, padroeira da região, independentemente do desfecho da análise. O intuito é evitar qualquer sensacionalismo ou exploração da fé dos fiéis. A legítima devoção à santa permanece recomendada pelos valores e exemplos de vida que ela representou.

A repercussão do caso tem crescido, transformando a pequena igreja de Estulânia em alvo de atenção e curiosidade. Enquanto a investigação prossegue e os resultados dos exames não são finalizados, as pessoas que presenciaram o líquido na imagem estão sendo chamadas para testemunhar sua experiência. O mistério em torno da suposta mancha de sangue desperta debates e reflexões sobre a fé, os milagres e a crença nas intervenções divinas. A igreja aguarda os desdobramentos para esclarecer a verdade por trás desse acontecimento inusitado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp