Diretor do Enem morre de Covid-19

Nesta segunda-feira, 11, morreu o diretor da Avaliação da Educação Básica do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), o general Carlos Roberto Pinto de Souza, 59 anos, devido a complicações da Covid-19. O general comandava a diretoria responsável pela elaboração do Enem.

Souza faleceu em Curitiba, onde realizava tratamento para a Covid desde dezembro de 2020, conforme a Folha. O militar da reserva assumiu em agosto de 2019 a Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb). Antes ocupou cargos de Comando de Comunicação e Guerra Eletrônica do Exército e o Centro de Defesa Cibernética do Exército.

No início da noite desta segunda-feira, o Inep publicou nota de pesar pelo falecimento.

“A presidência do Inep, em nome de todos seus colaboradores, agradece o trabalho desempenhado com dedicação, entusiasmo, responsabilidade e senso ético pelo diretor Carlos Roberto. Seu nome estará  registrado na história do Inep”, afirma nota que não cita a doença.

O instituto declarou que o general participou ativamente da concepção do Enem Digital e do Novo Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica). projeto que se dedicava nos últimos meses.

Devido ao avanço da pandemia da Covid-19, a Defensoria Pública da União foi à Justiça pedir novo adiamento do Enem. O governo Jair Bolsonaro mantém o cronograma do exame, para os domingos do dia 17 e 24.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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