Na tarde desta sexta-feira, 22, morreu a diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FSV) do Amazonas, Rosemary Costa Pinto, 61, vítima de complicações da Covid-19. Ela faleceu em Manaus, capital do estado.
Ela era farmacêutica bioquímica formada pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz e especialista em informação e informática em saúde pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Ela era sanitarista e epidemiologista e foi uma das fundadoras da Fundação de Vigilância em Saúde no Amazonas, onde trabalhava a 25 anos, com experiência no enfrentamento de vários tipos de surtos.
Rosemary foi diagnosticada com a doença no dia 5 de janeiro. Ela começou o tratamento em casa, mas no dia 11 precisou ser internada. Devido ao agravamento do quadro ela não resistiu.
Durante a pandemia, era vista como uma “bússola” do Amazonas devido a capacidade de interpretar os dados do coronavírus, analisar e propor medidas para enfrentamento do vírus.
“Era a palavra que nos orientava e que tinha o respeito de todos que a ouviam”, disse o governador Wilson Lima (PSC).
“Incansavelmente, esteve reunida, diariamente, com a equipe de linha de frente da instituição, durante toda a pandemia, guiando, estudando e articulando medidas que apontassem o caminho a ser traçado pelo Amazonas no combate à pandemia”, afirma nota divulgada pela FSV.
Em 2020, ela recebeu homenagens pelo trabalho, sendo uma delas a medalha da Ordem do Mérito do governo do Amazonas.
O Amazonas decretou luto oficial de três dias no estado.
“A mensagem, o compromisso e o respeito ficam. Na luta contra a Covid-19, Rosemary foi incansável, com uma atuação sempre pautada pela busca da melhoria da qualidade de vida da população”, declara nota divulgada pelo governo.