Última atualização 28/03/2023 | 12:57
Uma diretora de Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, sofreu um afastamento da escola onde trabalhava. O motivo foi por conta de declarações racistas e homofóbicas contra alguns funcionários. No total, cinco pessoas denunciaram a mulher, acusando-a de proferir ofensas como “negra imunda” e “viado nojento”.
Declarações racistas e homofóbicas da diretora
No Colégio Estadual Almirante Tamandaré, em Valparaíso de Goiás, cinco funcionários denunciaram a diretora. Dois eram da área de conservação e limpeza, além de um professor e uma ex-coordenadora. Não houve a divulgação do cargo da última pessoa.
“Estamos diante de denúncias extremamente graves por parte de quatro servidores, envolvendo em tese os crimes que vão do assédio moral, injúria, difamação, calúnia, homofobia e racismo. Tudo isso em um ambiente que deveria ser de ensino e de aprendizado. Por óbvio haverá a oportunidade a defesa dos envolvidos, contudo em se confirmando as acusações, é um escândalo sem precedentes na estrutura da educação pública estadual”, diz parte da nota de Suenilson Barros, advogado das vítimas.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) também se pronunciou, afastando a diretora do cargo, deixando-a “sem auferir as vantagens pecuniárias exclusivas do gestor escolar”. Ainda, ocorreu a instauração de um processo disciplinar para apuração dos fatos e a designação de um substituto imediato.